Publicado em: 11/12/2012 às 10:20hs
Este projeto é coordenado Embrapa Agroindústria de Alimentos (Rio de Janeiro/RJ) e conta com as parcerias da Pesagro, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) e da Embrapa Gado de Leite (Juiz de Fora/MG).
De acordo com o pesquisador Amauri Rosenthal, líder do projeto e pesquisador da Embrapa Agroindústria de Alimentos, a ideia é apoiar as cooperativas de leite para torná-las mais adequadas em termos de práticas higiênico-sanitárias e mais competitivas através de inovações de processos e produtos agroindustriais.
O projeto abrange o auxílio à implementação de boas práticas pecuárias e de fabricação e análises de perigos e pontos críticos de controle, visando maior sanidade e qualidade do leite e dos produtos lácticos produzidos. Envolve também vacinação e possível certificação dos rebanhos contra zoonoses, além de treinamentos para produtores rurais e trabalhadores dos laticínios das cooperativas.
“Queremos incorpora inovações tecnológicas como a adição de microrganismos probióticos, alta pressão, processos enzimáticos e aproveitamento de soro de leite, visando obter produtos com elevada qualidade nutricional, funcional e sensorial”, destaca Rosenthal.
Segundo ele, essas medidas tem o potencial de prover produtos diferenciados e de elevado valor agregado. Por exemplo, produtos com microorganismos probióticos (bebidas lácteas, iogurtes ou queijos) podem promover benefícios à saúde na medida em que combatem organismos patogênicos e diminuem os riscos de formação de tumores. Trata-se de uma alternativa interessante para os consumidores e o desenvolvimento de produtos competitivos.
A equipe do projeto estará reunida nesta terça, 11, no Auditório da Embrapa Agroindústria de Alimentos, para discutir o andamento das atividades.
Fonte: Embrapa Agroindústria de Alimentos
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