Laticínios

Nova Zelândia: detentora de 35% do processamento de lácteos no mundo

O Brasil vai se tornando um importante importador, também no agronegócio. Cevada, cacau, trigo, feijão preto, só para ficar nos mais intrigantes e em lácteos, qual o problema? Ou qual a solução? Uma revolução de liderança e de gestão, essa é a única questão. E isso pede velocidade


Publicado em: 19/06/2012 às 17:20hs

Nova Zelândia: detentora de 35% do processamento de lácteos no mundo

Por que um País com metade do território de Minas Gerais, com apenas cerca de 4 milhões de habitantes, que produz somente 3% da produção mundial, representa 35% do mercado internacional de lácteos?

Trata-se da Nova Zelândia, ali é um “benchmarking” dos lácteos no mundo. Tem tecnologia, gestão das fazendas, etc e etc, mas a diferença está na consolidação de suas cooperativas. Eram 400 coooperativas em 1930, e hoje duas representam 95% da produção, a New Zealand Dairy Broup e a Kiwi (curiosidade o nome Kiwi nasceu na Nova Zelândia) Cooperative Dairies. E essas duas decidiram se consolidar e criaram a Fronterra, em 2001. Além disso, elas atuam com um braço comercial unificado internacionalmente, em parceria com o governo: a New Zealand Dairy Board. Conseguiram escala, qualidade e marketing.

Sempre me perguntam: as cooperativas têm futuro? Sim, evidentemente, basta olhar os casos bem sucedidos internacionalmente. O que não tem futuro é a guerra de egos, e a guerra intercooperativismo. Para desenvolver nichos e segmentos de mercado, precisaremos de liderança, consolidação e marketing unificado dos produtos agrícolas. E a Nova Zelândia com 35% dos lácteos comercializados em exportação, no mundo!

Fonte: Peabirus

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