Publicado em: 24/06/2013 às 10:50hs
Em nota enviada à imprensa, o MP-PR diz ter adotado a medida após receber ofício da Vigilância Sanitária, acompanhado de laudos técnicos expedidos do Laboratório Central (Lacen), que apontaram a presença de formaldeído no leite UHT da marca Batavo, enriquecido com cálcio.
A substância, de acordo com o Ministério Público, foi detectada em amostras aleatórias de leite, recolhidas em estabelecimentos comerciais do Paraná, pertencentes a lotes identificados como: TT/04/ER e TT/04/DP, produzidos em 28 de fevereiro de 2013, com vencimento em 28 de junho de 2013, no município de Teotônia, no Rio Grande do Sul.
Diante da informação, o MP diz ter informado o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, responsável pela fiscalização periódica dos locais de produção, e ter encaminhado cópias dos laudos à Promotoria de Justiça do Rio Grande do Sul, que investiga contaminação no leite produzido naquele estado. Na apelidada Operação Leite Compen$ado, promotores gaúchos investigam o envolvimento da Confepar, de Londrina, por suposto envolvimento no esquema de adulteração.
Embora a Vigilância Sanitária tenha determinado o recolhimento do produto da Batavo no comércio paranaense, a Promotoria de Justiça orienta as pessoas que eventualmente já tenham comprado o leite UHT Batavo enriquecido com cálcio, pertencentes aos lotes acima citados, que evitem consumi-los e que contribuam com as investigações, encaminhando a embalagem e o leite à Promotoria de Defesa do Consumidor, em Curitiba. O órgão fica na Avenida Iguaçu, 1251, bairro Rebouças. O e-mail é consumidor@mp.pr.gov.br .
Na noite de sexta-feira (21), a FOLHA tentou contato com as assessorias de imprensa das duas empresas, mas não conseguiu encontrar seus representantes.
Fonte: Folha Web
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