O Boletim do Leite do Cepea referente ao mês de outubro já está acessível em nosso site e traz importantes informações sobre o setor lácteo.

Preço do leite sobe em agosto e deve continuar em alta em setembro

Conforme dados da pesquisa realizada pelo Cepea, o preço do leite captado apresentou um aumento em agosto, devido à oferta menor que a esperada. O valor pago ao produtor cresceu 1,4% em relação ao mês anterior, atingindo R$ 2,7607 por litro na “Média Brasil”, ajustado pelo IPCA de agosto de 2024. Especialistas do setor preveem que esse movimento de alta deverá se intensificar em setembro.

Estiagem e queimadas elevam os preços dos derivados lácteos

Uma pesquisa realizada pelo Cepea em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) revelou que setembro foi marcado por um aumento nos preços de três produtos lácteos analisados. A muçarela teve uma média de cotação de R$ 32,89 por quilo, registrando um aumento de 2,74% em relação ao mês anterior. O leite em pó e o leite UHT também apresentaram valorização, com aumentos de 1,32% e 7,58%, alcançando médias de R$ 30,02 por quilo e R$ 4,68 por litro, respectivamente.

Importações mantêm estabilidade, enquanto exportações quadruplicam em setembro

Em setembro, as importações brasileiras de produtos lácteos permaneceram praticamente inalteradas em relação a agosto, com uma leve queda de 0,53%, mas ainda assim superaram em 21,35% os números do mesmo período do ano passado. Em contrapartida, as exportações experimentaram um crescimento significativo de 218,96% em comparação ao mês anterior e 96,77% em relação ao ano anterior. Como resultado, o déficit na balança comercial (em volume) recuou 5,6% de agosto para setembro, situando-se em aproximadamente 173,3 milhões de litros em equivalente leite, resultando em um saldo negativo de US$ 72,2 milhões.

Custo com nutrição do rebanho eleva o Custo Operacional Efetivo (COE), mas margem se mantém estável

O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira subiu 0,72% em setembro em relação ao mês anterior, na média das principais bacias leiteiras do Brasil, que incluem os estados da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Santa Catarina, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. Com essa alta, o COE acumula uma leve variação negativa de 0,06% no acumulado de 2024.

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