Só a carne de frango permanece com a subvenção inalterada.

No caso da carne bovina, a subvenção (na forma de restituição à exportação) está sendo reduzida em 33%. Com isso, a exportação de carcaças, que contava com subvenção de €244/t, passa a receber €163/t, enquanto os cortes de carne bovina sofrem redução proporcional.

Ovos e carne suína tiveram suspensa a subvenção anterior. A justificativa, tanto para a retirada da subvenção como para a sua redução, é a de que os preços internos estão elevados, o que dificulta o consumo (visto que o europeu, em geral, enfrenta dificuldades econômicas).

O que não se comentou é que a elevação de preços do ovo foi ocasionada por medida que restringe a produção – a proibição do uso de gaiolas convencionais na avicultura de postura, dispositivo que está ocasionando grandes déficits na oferta do produto. Por isso, com certeza, a retirada dos subsídios até agora oferecidos para a exportação de ovos não vai ter nenhum efeito prático no abastecimento e nos preços.

No entender das autoridades econômicas europeias, o único produto que caminha com dificuldade tanto internamente como no mercado internacional é o frango, que continua a merecer um “empurrãozinho”. Assim, por exemplo, o frango inteiro congelado permanece com a mesma subvenção anterior - €325/t.