Publicado em: 13/09/2013 às 12:00hs
O primeiro semestre deste ano confirmou essa expectativa pois a produção de carne de frango foi quase 5% menor que o volume produzido no mesmo semestre do ano anterior. Com as condições internas verificadas no inicio deste segundo semestre – baixa capacidade de matrizes em produção; quebra na produtividade das matrizes em decorrência das fortes ondas de frio que atingiram o país e, também, alta mortalidade de pintinhos alojados; aumento ovos inférteis; e, por fim, baixa produtividade dos frangos criados – a produção anual pode até ficar abaixo da alcançada em 2012.
Levando em consideração a representatividade da produção de carne de frango no primeiro semestre dos últimos 10 anos (48,67%) a avicultura de corte pode produzir no ano o equivalente a 12,736 milhões de toneladas, quase 1% acima do produzido no ano passado (12,645 milhões).
Porém, nos últimos três anos a média do primeiro semestre representou 49,89% da produção anual de carne de frango e, nesses parâmetros, o setor produziria um volume aproximado de 12,425 milhões de toneladas, ficando 1,7% abaixo de 2012. Mas para atingir esse volume o setor deverá produzir aproximadamente 1,037 milhão de toneladas por mês e, com certeza, a produção deverá ficar acima desse volume.
Com certeza a produção deverá ser superior a 12,425 e inferior 12,736 milhões de toneladas.O mais provável é um volume próximo ou pouca coisa maior que o alcançado em 2012.
Oferta de boi restrita e demanda aquecida colaboram para pressão altista
Mercado firme, com mais uma alta para a referência em São Paulo. O preço a prazo subiu R$0,50/@ e está em R$106,50/@. A oferta restrita tem sido um dos motivadores da pressão altista. A escala média de abate no estado atende quatro dias úteis.
Nas praças vizinhas a São Paulo, os preços permanecem firmes, com altas registradas em Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais.
No panorama geral, houve valorizações em treze das trinta e uma praças pesquisadas para o boi. A boa demanda também colabora com o mercado em alta. Na última semana, o boi casado subiu 1,6% e está cotado em R$6,62/kg.
Analisando os Equivalentes Scot Carcaça e Scot Desossa, temos margens de 18,2% e 25,0% em relação ao preço que a indústria paga pelo boi gordo, respectivamente.
Estas margens podem ser consideradas historicamente favoráveis aos frigoríficos, se comparadas às médias desde 2007, quando começamos a apuração destes indicadores.
Scot Consultoria
Fonte: Avisite
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