Publicado em: 20/04/2012 às 13:50hs
A pesquisa feita pelo Imea, a pedido do federação dos produtores do Estado (Famato), concluiu que houve um rápido crescimento da indústria frigorífica com empresas em melhores condições aproveitando para fazer aquisições em meio à crise internacional, o que levou até ao fechamento de algumas unidades.
"Algumas indústrias transformaram essa crise em oportunidade", disse o Imea, ao considerar o desempenho do setor no período.
O estudo apontou ainda um aumento de 17 por cento na capacidade de abate de Mato Grosso, que conta com o maior rebanho bovino do Brasil, para 38,4 mil cabeças por dia, ante os 32,7 mil bovinos de 2008.
Em 2008, o frigorífico Quatro Marcos estava na liderança com 17 por cento da capacidade de abate do Estado, e o JBS estava empatado como o Independência na segunda posição de mercado, ambos com uma fatia de 14 por cento.
A crise econômica global daquele ano afetou as operações de vários frigoríficos na região, que acabaram entrando em recuperação judicial ou encerrando operações.
Em meio a este cenário de crise, o JBS (maior produtor global de carne bovina) reforçou sua atuação por meio de aquisições e expansão, e viu já no ano seguinte sua participação saltar para 34 por cento, seguindo pelo Independência, Brasil Foods e Marfrig, cada um com uma fatia de 11 por cento.
Para 2012, o Imea estima que a capacidade de abate do JBS deve corresponder a 48 por cento de um total de 38,4 mil de cabeças.
Fonte: Reuters
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