Publicado em: 16/07/2013 às 10:10hs
O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) informou, esta tarde, com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), terem sido enviado ao mercado exterior 117,68 mil TEC (toneladas equivalente a carcaça), representando um incremento de de 30,81% ante o volume de 89,97 mil tec, no mesmo período do ano passado.
De acordo com o Imea, em receita o resultado também foi positivo para o com aumento de 31,00% no valor arrecadado com os embarques de carne bovina. “O resultado positivo foi potencializado pelo movimento recente de aumento do dólar que torna a carne bovina estadual mais competitiva. Para se ter uma ideia, os preços nominais da tonelada de equivalente carcaça foram maiores no primeiro semestre de 2013, com uma média de US$ 3.902,44, ou seja, um aumento de 0,75% na comparação com o preço médio nominal de US$ 3.873,23 do primeiro semestre de 2012”.
No mercado interno mato-grossense, o instituto aponta que a oferta do gado está em baixa. “Cada vez menos boiadas terminadas estão chegando à indústria e é senso comum no Estado que o gado terminado em confinamento do primeiro giro não está no mercado - ainda! Para efeito de comparação, o ano iniciou com uma escala de mais de 10 dias e hoje a escala média dos frigoríficos é de 5 a 6 dias”.
Segundo o Imea “ao analisarmos a tendência para a escala de abate no Estado, constata-se que é de queda, ou seja, não existem indícios de que a oferta vá melhorar tão logo. Os resultados da falta de bois terminados são ofertas, tentativas e negócios a preços mais elevados, o que tem "puxado" o mercado físico mato-grossense do boi gordo. Para os próximos dias é esperado que a tendência continue (figura ao lado), isso porque não existem indicativos das médias móveis de curtíssimo prazo (MM5), curto prazo (MM10) e médio prazo (MM30) reverterem a tendência de alta”.
Fonte: Só Notícias/Agronotícias
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