Pois enquanto as exportações globais do produto recuaram cerca de 0,65% em relação ao ano anterior, o volume proveniente das cooperativas aumentou mais de 15% e, totalizando 364.140 toneladas, representou 9,3% das exportações brasileiras de carne de frango.

Já em relação à receita, não houve como fugir à regra do ano. De toda forma, o resultado obtido pelas cooperativas com a exportação de carne de frango apresentou recuo bem menor que a receita cambial global do produto – apenas 0,68% de queda em comparação aos resultados de 2011, contra uma queda de 6,6% na receita total da carne de frango.

A destacar que os quatro itens do frango estão entre os 20 principais produtos exportados pelas cooperativas – os cortes na 6ª posição, a carne salgada na 14ª, os industrializados (somados os diferentes tipos, conforme o percentual contido de carne de frango) na 16ª e o frango inteiro na 18ª posição. Ou seja: as cooperativas estão voltadas para produtos com valor agregado.

Registre-se, ainda que as altas variações observadas em relação aos industrializados são devidas, provavelmente, a mudanças na classificação dos vários itens embarcados.