Nos primeiros nove meses de 2015 a produção brasileira das três principais carnes – bovina, suína e de frango – em estabelecimentos sob inspeção federal, estadual ou municipal somou 17,9 milhões de toneladas, aumentando pouco mais de 1% em relação ao mesmo período de 2014.

Os dados são do IBGE e mostram que o crescimento teria sido maior não fosse o significativo recuo, de quase 10%, no abate de bovinos. Mas frangos e suínos impediram que o resultado fosse negativo na medida em que o número de cabeças abatidas aumentou, respectivamente, 4,89% e 5,10%.

Os números divulgados permitem deduzir que houve aumento do peso médio nos três segmentos – de 2,44% entre os bovinos, de 1,58% entre os suínos e de apenas 0,19% entre os frangos. Com isso, o volume de carne bovina recuou 7,5%, enquanto os de carne suína e de frango aumentaram 6,77% e 5,09%, respectivamente.

A despeito dos índices de crescimento menores que os da carne suína, a carne de frango expandiu sua participação no volume total – de 52,65% para 54,75% - 2,1 pontos percentuais a mais. A participação da carne suína também aumentou – de 13,48% para 14,24%, 0,76 ponto percentual a mais. O ganho somado dessas duas carnes foi retirado da carne bovina (2,86 pontos percentuais a menos), cuja participação recuou de 33,87% para 31,00%.