O uso da capacidade de abate das unidades frigoríficas instaladas no Estado, estejam elas operando ou não, passou de 33,2%, em 2010, para 37,6%, em 2011. A informação é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Esse aumento da utilização foi alcançado apesar do grande número de plantas frigoríficas que seguiram com suas atividades paralisadas no Estado no ano passado, além do fechamento de unidades como o Mataboi de Rondonópolis. Esta evolução da utilização industrial pode ser atribuída, principalmente, a dois grandes fatores: primeiro, à retomada dos abates, de 4 unidades desde novembro de 2010, que antes se encontravam paralisadas e em segundo lugar ao aumento da oferta de bovinos destinados ao abate.
Neste contexto, algumas plantas que estavam desativadas e passaram para o controle de outros grupos frigoríficos e foram reabertas. Em relação ao aumento do volume abatido, a evolução de 12,4% no ano, puxado pela grande oferta de fêmeas enviada aos frigoríficos, que registrou aumento de 46,8% em 2011.