A disparada no preço dos insumos tem feito com que agricultores busquem novas alternativas de produção e aberto espaço para o crescimento de marcas que investem em tecnologias para o setor. Um exemplo é a produção de bioinsumos nas fazendas: redução de até 70% do custo, oferece autonomia e liberdade para o produtor, e é uma opção mais sustentável. A SoluBio, empresa de biotecnologia que é referência na produção OnFarm, apresenta crescimento significativo na demanda.

De acordo com o Chief Revenue Officer (CRO) da SoluBio, Mauricio Schneider, a melhor opção para o produtor ter liberdade de produzir com custo muito mais baixo é o formato OnFarm. Para explicar melhor a sua afirmação, ele usou o último relatório de custos de produção de soja divulgado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), referente ao mês de maio.

“O documento aponta que houve um aumento de 16,4% no custo dos fungicidas e 18,1% no de inseticidas em um ano. Juntando com o herbicida, que também teve um aumento altíssimo de quase 48%, o agricultor de Mato Grosso, por exemplo, vai gastar 49,2% a mais do que na temporada anterior. Com a nossa solução ele tem o poder de aumentar a produção dos bioinsumos e ainda reduzir o custo”, afirma.

O CEO da SoluBio, Alber Guedes, complementa informando que os bioinsumos representam apenas 4% do setor agropecuário atualmente, mas que com a alta nos preços a empresa teve uma “revolução” na demanda, principalmente na região Centro-Oeste do país.

“Nós estávamos crescendo entre 80% e 100% nos últimos três anos, mas em 2022 devemos atender cerca de três milhões de hectares, o que significa um aumento entre 300% e 400%. Neste primeiro semestre começamos a fornecer a nossa solução para muitos novos produtores, tanto de médio quanto grande porte, e o Mato Grosso tem uma grande parcela deles”, finaliza.