Publicado em: 14/09/2022 às 07:00hs
Acaba de chegar ao mercado uma ferramenta inovadora para o produtor brasileiro, o SC5®, um condicionador de solo microbiológico, com ingrediente ativo biológico composto 100% pela bactéria Pseudomonas thivervalensis SC5. A novidade é da multinacional francesa De Sangosse e é dotada de características únicas e múltiplas funcionalidades. Esta cepa exclusiva de microrganismos, é naturalmente adaptada às diversas condições de estresses presentes no solo, com alta capacidade e velocidade de colonização do ambiente rizosférico das plantas.
O SC5® compõe um portfólio eclético e em expansão da empresa denominado Bio Solutions, disponibilizado a partir deste ano aos agricultores no Brasil.
O engenheiro agrônomo e diretor de desenvolvimento, Flavio Matarazzo, explica quais são os principais benefícios desta solução, que pode ser utilizada em todos os cultivos agrícolas. “O produto age através das bactérias que uma vez aplicadas ao solo, se multiplicam rapidamente colonizando a parte externa e interna de caules e raízes das plantas. Devido às características genéticas únicas desta cepa, o SC5® atua de forma múltipla e simultânea contribuindo para maior atividade biológica e enzimática do solo, produzindo diferentes efeitos que promovem o bom desenvolvimento dos cultivos e possibilitam ganhos consistentes de produtividade com maior sustentabilidade”.
A bactéria associativa Pseudomonas thivervalensis SC5®, é resultado de pesquisa e desenvolvimento biotecnológico, visando obter uma solução com maior capacidade de entrega de resultados para uma agricultura que possibilite ganhos crescentes de produção e qualidade, com uso racional de recursos do solo e fertilizantes. Segundo Matarazzo, este condicionador microbiológico atua por diferentes vias que incluem muitos benefícios, como maior disponibilização de nutrientes, maior resistência aos diferentes agentes de estresse no solo, modulação de fitormônios e ativação do sistema de defesa natural das plantas contra patógenos.
Cada vez mais e de forma irreversível, o agronegócio tem validado e adotado o uso desses microrganismos benéficos e de seus metabólitos, para manejar aspectos relevantes da produção agrícola. É este o caso da bactéria, a Pseudomonas thivervalensis SC5, que contém genes específicos desta cepa envolvidos na solubilização de compostos fosfatados mineral e orgânico, além de outros elementos.
“Essa bactéria participa dos ciclos de fósforo, nitrogênio, enxofre, zinco e ferro do solo por meio de diversas atividades enzimáticas, aumentando a disponibilidade de vários nutrientes essenciais”, pontua o diretor de desenvolvimento da De Sangosse. “Além disso, ele aumenta a atividade enzimática do solo e tem ação direta na redução dos estresses hídrico e salino”, completa Matarazzo.
Devido às suas características e modo de ação no solo e nas plantas, o SC5 também induz um maior crescimento radicular, aumentando a produção de auxinas e citocininas.
O produto ainda influi e modula níveis de etileno na planta. O etileno é um dos hormônios vegetais mais importantes na regulação do crescimento e desenvolvimento vegetal, estando envolvido em múltiplos processos fisiológicos e de desenvolvimento das plantas, bem como na regulação de interações planta-microrganismo.
“Normalmente, quando pensávamos em condicionadores de solo tradicionais buscávamos influir basicamente em correções físicas, estruturais e químicas como pH, por exemplo. Já o conceito do SC5 como condicionador microbiológico amplia muito a gama de benefícios e efeitos para o solo e as plantas”, conclui Matarazzo.
Nos trabalhos oficiais para validação agronômica do SC5 na cultura do milho, a equipe técnica de campo da De Sangosse realizou pesquisa em diferentes ambientes de produção, a fim de avaliar o desempenho em produtividade, ganho de massa e de qualidade do solo. Em um desses testes com aplicação de 50% da dose em Nitrogênio (N), a produtividade foi de 13 toneladas de grãos por hectare, enquanto a testemunha, sem inoculação, fez 11 toneladas. Já o acúmulo de biomassa foi de 9,3 toneladas por ha com 50% da dose em N, enquanto a testemunha sem inoculação foi de 8,1 t/ha.
A busca por uma Agricultura Sustentável é um assunto que está em pauta há algum tempo. E graças aos investimentos em estudos, pesquisas e técnicas, hoje já conseguimos desenvolver ações que viabilizem a agricultura ecorresponsável, possibilitando a produção em grande escala, de alimentos mais saudáveis, levando em consideração todo o ecossistema e a saúde do consumidor.
O CEO da De Sangosse Brasil, Marco Lopes, explica a dinâmica da agricultura sustentável, “quando falamos em agricultura sustentável, precisamos ter em mente que os produtos precisam suprir a demanda de produção, ser rentáveis aos produtores e ser ecologicamente corretos. O sistema agrícola convencional não será mais viável daqui há alguns anos, justamente pela necessidade da harmonia entre meio ambiente e produção agrícola”.
A De Sangosse atua no Brasil desde 2006. Sua sede conta com uma estrutura que soma 70 mil metros quadrados, além de um parque fabril com capacidade de produção anual de 40 mil toneladas.
A empresa atua com o desenvolvimento de um amplo portfólio de produtos para nutrição vegetal e adjuvantes. Este ano, a empresa iniciou sua participação no segmento de biológicos com a linha Bio Solutions. Baseados nas principais necessidades dos agricultores, os sete novos produtos que compõem o portfólio são resultado de muitos investimentos e tecnologias para novas estratégias de manejo no campo.
De acordo com Marco Lopes, CEO da De Sangosse Brasil, a entrada da empresa no setor vem sendo planejada há alguns anos. “Estamos em um processo constante de investimento em estudos, pesquisas e parcerias que nos assegurem uma posição estratégica neste mercado”, declara.
E por falar em desenvolvimento sustentável, a De Sangosse Brasil integra a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo, o Pacto Global. E, pelo segundo ano consecutivo, a empresa foi eleita como uma das Melhores Empresas para se Trabalhar no Brasil, pelo Instituto Great Place to Work.
Fonte: Ruralpress
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