Publicado em: 29/11/2024 às 08:00hs
A prolongada estiagem registrada entre abril e outubro impactou gravemente as regiões produtoras de cana-de-açúcar no Brasil. A baixa umidade relativa do ar favoreceu queimadas e incêndios em proporções inéditas em estados do Centro-Sul, comprometendo a produtividade de safras futuras. Estimativas da Organização de Associações de Produtores do Brasil (ORPLANA) apontam que, em 2024, as perdas financeiras chegaram a R$ 1,3 bilhão, com 380 mil hectares de áreas produtivas afetadas.
De acordo com Lucas Campase, agrônomo e especialista em Desenvolvimento de Mercado da Rainbow Agro, a cana-de-açúcar exige um tempo maior para retomar o ritmo de crescimento após períodos de estresse hídrico ou incêndios. "Com o retorno das chuvas, é crucial que os produtores escolham herbicidas adequados para combater as plantas daninhas que competem por recursos essenciais, garantindo o controle eficiente sem causar fitotoxicidade no canavial", explica.
A definição do tipo de molécula e da dosagem dos herbicidas deve considerar fatores como a exposição das áreas à seca, a ocorrência de queimadas, e as características do solo, como textura e teor de argila. Essas variáveis impactam a eficácia do controle de plantas daninhas e a saúde dos canaviais. "Adotar tecnologias específicas para cada situação potencializa os resultados dos agroquímicos", afirma Campase.
Para reforçar as boas práticas no manejo da cana-de-açúcar, a Rainbow Agro promoveu, em parceria com a Herbtech, o evento Desafios no Manejo de Plantas Daninhas na Produção de Cana-de-Açúcar, realizado em Ribeirão Preto (SP) e Uberaba (MG). Mais de 160 participantes, incluindo representantes de usinas, cooperativas e consultores, participaram das discussões, que tiveram impacto estimado em cerca de 3,8 milhões de hectares de cultivo.
A Rainbow Agro, posicionada entre as 10 maiores indústrias globais de agroquímicos, oferece um portfólio diversificado de herbicidas para a cultura da cana. Durante a seca, produtos como Hexapax Super (à base de Hexazinona) e Atesalor Xtra (à base de Amicarbazona) se destacam no combate a plantas daninhas de difícil controle. Já no período chuvoso, são recomendados Metraro (S-Metolacloro), Velbow (Diurom e Hexazinona) e Mesozine Xtra (Atrazina e Mesotriona), que garantem eficácia e segurança no manejo.
"Nosso trabalho consiste em levar tecnologia de ponta e conhecimento técnico para o campo, sempre em diálogo direto com os agricultores. Essa sinergia fortalece nossa parceria com a Herbtech e promove avanços na produção de alimentos e bioenergia", conclui Campase.
Fonte: Portal do Agronegócio
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