Publicado em: 04/08/2023 às 19:00hs
Em julho, fechou em 0,87, apresentando uma melhora significativa quando comparado com julho do ano passado, quando atingiu 1,85. Assim, mesmo com as oscilações nos preços das commodities e dos fertilizantes, o indicador permanece como o menor de 2023; e o cenário se mantém favorável ao agricultor, permitindo uma boa relação de troca.
Durante o período, a soja apresentou alta de 6,7%, impulsionada principalmente pela redução na estimativa de área plantada nos Estados Unidos, onde se espera uma migração e aumento na área plantada de milho. Por outo lado, houve uma queda no preço médio de algumas commodities, puxada pela cana-de-açúcar (-7,6%), algodão (-2%) e milho (-0,3%), pressionado pela boa colheita da safrinha brasileira de milho e perspectivas positivas na produção norte americana de milho. Por outro lado, os preços dos fertilizantes registraram aumento médio de 5% em relação a junho.
Com a aproximação do período de plantio e os bons índices recorrentes no poder de compra de fertilizantes, o setor está mais aquecido, com o agricultor brasileiro se planejando para adquirir e receber os insumos com antecedência e evitar gargalos logísticos. A mesma movimentação é perceptível no mercado dos Estados Unidos, que voltou a se movimentar de maneira mais intensa, indicando maior dinâmica e aquecimento da demanda.
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O IPCF é divulgado mensalmente pela Mosaic Fertilizantes e consiste na relação entre indicadores de preços de fertilizantes e de commodities agrícolas. A metodologia consiste na comparação em relação à base de 2017, indicando que quanto menor a relação mais favorável o índice e melhor relação de troca. O cálculo do IPCF leva em consideração as principais lavouras brasileiras: soja, milho, açúcar, etanol e algodão.
Fonte: Mosaic Fertilizantes
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