O plantio de soja nas Várzeas Tropicais encerraram no dia 10 de junho, com a estimativa de produção em torno de 90 mil toneladas de sementes, distribuídas em 36.732,68 hectares, abrangendo os municípios de Lagoa da Confusão e Formoso do Araguaia, de acordo com os dados da Adapec – Agência de Defesa Agropecuária. Estes números podem ser alterados, já que o período da germinação leva em torno de sete dias. O prazo para a colheita da oleaginosa termina no dia 10 de outubro.

A partir desta segunda-feira, 11, as equipes da Adapec estão a campo realizando o monitoramento das lavouras, para manutenção da sanidade na produção. “Fazemos a vistoria de toda a área desde o ínicio do plantio até a pós colheita, coletando amostragem das plantas para verificação e controle da ferrugem asiática”, diz o diretor da Defesa, Inspeção e Sanidade Vegetal da Adapec, Luís Henrique Michelin. “Se a praga for detectada, o produtor é imediatamente notificado e o controle desencadeado”.

Michelin afirma que durante o plantio não ocorreu incidentes e que todos os prazos foram atendidos pelos sojicultores. “Com o profissionalismo dos setores público e privado, manteremos a sanidade e qualidade da semente produzida nas Várzeas Tropicais tocantinenses”, diz.

A soja produzida nas Várzeas abastecem o comércio dos estados da Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Goiás e Tocantins. Além disso, é fonte de pesquisa para Embrapa. Já que é possível o avanço na geração do plantio, aproveitando o período de entressafra, para selecionar materiais de pesquisa.

Este ano, o restante dos municípios que compõem a região das Várzeas Tropicais: Dueré, Pium e Cristalândia fizeram a substituição do cultivo da soja pela produção de feijão caupi, melancia e melão. O resultado é uma previsão menor de produção para este ano, já que na entressafra passada foram plantados 37.620,16 hectares, que resultaram em 105.324 toneladas da oleaginosa. Ainda assim, é considerada a maior área contínua do Brasil destinada à soja para produção de sementes.