Publicado em: 17/09/2013 às 14:50hs
É o que aponta o boletim de acompanhamento do grão, divulgado esta tarde, pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária. A elevação mensal foi de 7,25 pontos percentuais, mesmo assim, atrás do último ciclo, quando no mesmo período já passava de 61%. Nesta safra são esperadas 25 milhões de toneladas.
Segundo o Imea, quando feita comparação a média de comercialização dos últimos cinco anos, a deste ano, “a partir do mês de junho, é praticamente igual. Isso mostra que o ano passado foi atípico, pois devido à seca nos EUA os preços ficaram atrativos, o que impulsionou as vendas. No mês de agosto, os preços futuros internos em Mato Grosso tiveram uma elevação de mais de 15% na média do Estado, sendo o principal fator a comercialização nesse mês. Ainda assim a elevação mensal não foi muito forte, pois os produtores estavam à espera do relatório de oferta e demanda do USDA da última quinta-feira, com esperança de queda na produção dos EUA em virtude da seca e consequente elevação nos preços, que foi o que aconteceu”.
Conforme o instituto, a semana passado fechou em baixa para os preços futuros da soja com entrega para março/14. A queda foi de 1% no comparativo com o fechamento da semana anterior e a média estadual foi de R$ 48,90. “A queda na cotação do dólar é novamente o fator determinante para o comportamento observado, sendo de 1,3% esta semana, amenizada pela valorização de 0,3% do contrato março/14 na Bolsa de Chicago”, destacou no relatório.
Segundo dados divulgados no último relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção norte-americana de soja deve ser de 85,71 milhões de toneladas, volume 3,3% inferior ao divulgado no relatório de agosto. A queda se dá devido à queda na produtividade das lavouras deste país, que sofreram com o clima quente e seco ocorrido nas últimas semanas durante fase decisiva do ciclo da oleaginosa.
Fonte: Só Notícias/Agronotícias
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