Com esses impulsos, o preço do farelo está no maior patamar desde janeiro de 2009 na maioria das regiões – no Rio Grande do Sul já é o maior da série do Cepea, iniciada em 1999.

A concorrência por soja em grão entre compradores nacionais e importadores bem como preocupações quanto à disponibilidade de matéria-prima no segundo semestre são fatores de alta desde o início do ano. Compradores de farelo também estão buscando antecipar suas aquisições a fim de garantir a disponibilidade de produto nos próximos meses. Quanto à soja em grão, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (produto transferido para armazéns do porto de Paranaguá) recuou ligeiro 1,44% entre 18 e 25 de maio, finalizando em R$ 64,17/saca de 60 kg.

Ao ser convertido para dólar (moeda prevista nos contratos futuros da BM&FBovespa), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa fechou a US$ 32,12/sc de 60 kg na sexta, baixa de 0,34% no mesmo período. A média ponderada das regiões paranaenses, refletida no Indicador CEPEA/ESALQ, teve baixa de 1,12% entre 18 e 25 de maio, indo para R$ 61,07/sc de 60 kg na sexta-feira.