Publicado em: 12/06/2012 às 19:10hs
Até mesmo os embarques de derivados estão acelerados, ainda que em menor crescimento comparativamente aos da matéria-prima. O ritmo acelerado das exportações reflete o temor de importadores quanto à falta de produto no segundo semestre ou, pelo menos, entre o final da colheita na América do Sul e o início dos trabalhos nos Estados Unidos.
Devido aos maiores volumes embarcados de soja e à menor disponibilidade do grão no mercado brasileiro, de acordo com dados do Cepea, os preços da soja voltaram a reagir. Agora, a disputa entre compradores e vendedores está se acirrando, elevando as diferenças entre valores de compra e de venda. Vendedores têm segurado os lotes remanescentes, apostando em novas altas. Enquanto isso, esses agentes negociam antecipadamente o produto da safra 2012/13.
No acumulado de junho (entre 31 de maio e 8 de junho), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (produto transferido para armazéns do porto de Paranaguá) em moeda nacional teve alta de 5,3%, finalizando em R$ 66,35/saca de 60 kg na sexta-feira. Ao ser convertido para dólar (moeda prevista nos contratos futuros da BM&FBovespa), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa fechou a US$ 32,77/sc de 60 kg, aumento de 4,9% no mesmo período.
A média ponderada das regiões paranaenses, refletida no Indicador CEPEA/ESALQ, teve elevação de 3,8% entre 31 de maio e 8 de junho, indo para R$ 63,17/sc de 60 kg na sexta-feira.
Fonte: Cepea
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