Soja

Soja: municípios do médio-norte de MT devem ser os primeiros a plantar

Os municípios da região médio-norte de Mato Grosso devem ser os primeiros a iniciar o plantio da soja referente à safra 12/13


Publicado em: 24/08/2012 às 17:40hs

Soja: municípios do médio-norte de MT devem ser os primeiros a plantar

As máquinas já estão nas lavouras e os produtores esperam apenas as chuvas previstas para a segunda quinzena de setembro para dar início aos trabalhos. Em pleno vazio sanitário, época em que os produtores são proibidos de fazer o plantio da soja para evitar o aparecimento da ferrugem asiática, as expectativas dos produtores são positivas. A proibição termina no dia 15 de setembro.

Segundo o analista de mercado do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Cleber Noronha, o município que receberá o título de primeiro a plantar irá depender somente das chuvas previstas para começar a partir do dia 20. “Na região os trabalhos estão nos finalmente e qualquer uma das cidades pode ser a primeira a iniciar, só irá depender do clima”, pontua.

De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Nova Mutum, Emerson Bonini, os produtores do municípios estão preparados para dar início à safra e só aguardam o fim do vazio e as primeiras chuvas. “Provavelmente na segunda quinzena de setembro os trabalhos já devam ser iniciados”, explicou.

A safra 2012/2013 de soja deverá apresentar números recordes novamente em Mato Grosso. Segundo o levantamento do Imea, a área plantada chegará a 7,89 milhões de hectares, um aumento de 11,6% em relação ao ano anterior, que foi de 7,07 milhões de hectares. A região médionorte deve semear cerca de 3 milhões ha.

PROJEÇÕES

Os gastos previstos com insumos básicos para o plantio de um hectare de soja no próximo ciclo caíram 3,5% em julho em relação ao mês anterior. A redução impactará no custo com insumos projetados em R$ 1.082,50, valor inferior aos R$ 1.122,09 de junho e superior aos R$ 865,38 do ano passado. A queda é reflexo da redução no preço dos defensivos (5,9%), fertilizantes (2,8%) e sementes (0,8%).

Apesar da retração em julho, frente a junho, o custo total de produção apresentou alta de 1,56%, saltando de R$ 2,10 mil para em R$ 2,14 mil, principalmente, em função da alta de 13,3% com arrendamento e gastos com manejo e variáveis, como armazenagem e beneficiamento.

Fonte: Folha do Estado

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