Soja

Soja fecha em alta com possível redução dos estoques dos EUA

Nesta terça-feira (26), a soja fechou os negócios em alta na Bolsa de Chicago


Publicado em: 27/03/2013 às 10:10hs

Soja fecha em alta com possível redução dos estoques dos EUA

O mercado conseguiu ampliar seus ganhos e fechou a sessão subindo entre 9,25 e 10,50 pontos nos principais vencimentos. O que estimulou a recuperação dos preços, segundo analistas, foi a expectativa por estoques menores a serem reportados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) na próxima quinta-feira, 28.

As expectativas do mercado para os estoques trimestrais de soja dos EUA - em 1º de março - é de 25.8 milhões a 26 milhões de toneladas, segundo números levantados pela agência internacional Dow Jones. Nesse mesmo período do ano passado, o volume era de 37,4 milhões de toneladas.

A importância desse novo relatório para o mercado é bastante grande e, de acordo com o analista de mercado Pedro Dejneka, da PHDerivativos, as estimativas para os números têm divergido bastante. São esses dados, de acordo com o analista, uma das forças que contribuírão para que o mercado defina uma direção daqui em diante.

“O mercado já precificou estoques baixos, mas se os números forem menores será a lenha na fogueira necessária os preços continuarem subindo no curto prazo. Mas se isso não acontecer o mercado deve realizar lucros”, afirma Dejneka.

Além da espera por esses dados, o mercado ainda observa o caos logístico que se instalou no Brasil com a entrada da nova safra e também com o sinal de alerta no mercado financeiro. O escoamento da soja brasileira continua bastante comprometido em função do congestionamento nas estradas e portos brasileiros. Já no cenário macroeconômico, a confiança da Zona do Euro novamente abalada estimula uma maior aversão ao risco e os investidores deixarem parte de suas posições.

Outro fator que também começa a atrair a atenção do mercado é o clima nos Estados Unidos. No próximo mês o plantio do milho deve começar efetivamente no país e, até o momento, importantes regiões produtores ainda sofrem com a neve e as baixas temperaturas do solo.

Fonte: Notícias Agrícolas

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