Soja

Soja faz economia de municípios ganhar fôlego em Mato Grosso

Os comércios de Lucas do Rio Verde, a 360 km de Cuiabá, estão aumentando o faturamento no período pós-safra.


Publicado em: 21/05/2012 às 17:40hs

Soja faz economia de municípios ganhar fôlego em Mato Grosso

Depois receberem dos compradores, os produtores de soja aplicam o dinheiro nos estabelecimentos locais, fazendo com que os empresários da região ganhem fôlego. O acréscimo na renda das empresas chegam a 40% após a colheita, segundo a Associação Comercial.

O agricultor Ildo Romancini acabou de vender as últimas sacas de soja da safra anterior a R$ 51, o que representa quase 50% a mais do que ele havia conseguido. "Eu não financio a lavoura, planto por conta própria há alguns anos. Plantando por conta própria muda a maneira de você planejar a venda do seu produto. Consegui este preço porque esse ano não vendi a soja cedo. Com o lucro resolvi aplicar aqui mesmo, comprei máquinas novas com o dinheiro da nossa produção".

Para se ter uma ideia, uma empresa agrícola da cidade conseguiu aumentar o rendimento em 30% nos últimos seis meses, como relata o gerente Alexandre dos Reis. "A produção forte na região tem propiciado aos agricultores receber novas tecnologias como tratores melhores, colheitadeiras e plantadeiras maiores, que antes não chegavam ao Brasil e que com certeza ajuda muito eles", disse.

Atraído pelo bom momento do agronegócio, o empresário paranaense Carlos Alberto Rocha, dono de uma rede de lojas de eletrodomésticos, decidiu montar uma unidade em Lucas do Rio Verde. "Quando chega a época da colheita aqui na cidade, as nossas expectativas são superadas. A gente aumenta em até mais de 40% a nossas vendas".

O presidente da Associação Comercial, Vilson Kirst, explica que este acréscimo no comércio se dá por causa da estrutura que o município oferece ao agricultores. "O produtor de Lucas do Rio Verde mora no municipio, diferente de outros polos agrícolas. Isso ajuda muito para o nosso municipio e as empresas que aqui estão instaladas."

Fonte: Agrodebate

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