Para isso o crescimento precisa ser sustentado pela ampliação dos mercados consumidores e agregação de valor aos produtos, tornando-os mais competitivos. “Esse é nosso grande desafio, de vender melhor nossos produtos”.

Com a produção de 12,094 milhões (t) de milho 2ª safra, por exemplo, Mato Grosso representa 18,4% da produção brasileira do grão (65,904 milhões/t) e 1,4% da mundial (870,453 milhões/t). Situação semelhante é identificada na produção de arroz e carnes. Com a rizicultura, o Estado garante 762 mil (t) do cereal e participação de 2,5% na produção do país (30,610 milhões/t) e de 0,1% com a produção mundial de arroz (527,129 milhões/t).

Produção mato-grossense de carne de frango, equivalente a 511 mil toneladas representa atualmente 0,6% do volume produzido no mundo (80,420 milhões/t) e 4% da produção brasileira (12,863 milhões/t). Para Prado os investimentos realizados pelos produtores no aumento da produção ainda não foram recompensados. “Não temos infraestrutura adequada e nem subsídio direto para comercialização”.

Na avaliação do superintendente do Imea, Otávio Celidôneo, o aumento da produção favoreceria um melhor aproveitamento pelo mercado e a geração de emprego. Atualmente, a China consome 39% de toda exportação mato-grossense e a tendência é que a demanda continue aumentando. Em 2012, além da China, a Tailândia e a Holanda estão incluídos entre os principais destinos das exportações. No ano passado, 47% da soja produzida no Estado foi exportada, além de 87% do milho, 39% do algodão e 59% das carnes.