Publicado em: 24/01/2012 às 12:10hs
A estimativa foi feita pelo vice-presidente do Sindicato Rural de Sinop, Antônio Galvan. “E se continuar dessa maneira podemos perder ainda mais”, explicou ao afirmar que “esse número pode aumentar para até 50% de perda e muitos produtores podem ficar endividados”. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), apenas 2,7% dos 6,9 milhões de hectares semeados com a oleaginosa foram colhidos em todo Estado. Em Sinop, somam 2% da área de 118,6 mil hectares.
“A chuva prejudica não só por não ter como colocar a máquina no campo, mas porque está propício para o aumento das doenças na soja”, apontou o vice-presidente. A baixa radiação solar e a umidade por causa das chuvas aumentam a incidência de doenças como a ferrugem e a mela nas lavouras. Além disso, o controle de pragas também fica mais complicado. “A ferrugem, que está em várias lavouras da região, fica mais agressiva com esse clima e se espalha com muita facilidade. A mela também está atacando e os fungicidas e inseticidas não estão funcionando, porque você passa pela manhã, chove e se perde todo o trabalho”, afirmou.
Para o pesquisador da Fundação Rio Verde, Mauro Junior Natalino da Costa, a quantidade de chuvas está dentro do esperado para o período na região. “Não é uma situação anormal. Acontece que as chuvas nesse período está regular desde outubro”, explicou.
Segundo ele, o volume está superior porque há quatro anos a região não atinge o esperado que é de dois mil milímetros em todo o período chuvoso (outubro a abril). “A previsão é de que continue as chuvas regulares, mas que não vá prejudicar a colheita da safra”, enfatizou.Milho e algodão – as chuvas também prejudicam as lavouras de algodão já semeadas porque essa cultura não suporta um solo muito encharcado e, também, atrasa o plantio do milho segunda safra.
Fonte: Só Notícias
◄ Leia outras notícias