Publicado em: 28/01/2025 às 10:48hs
O mercado da soja opera com estabilidade na Bolsa de Chicago nesta terça-feira (28), último dia de negociação do mês de janeiro, mas ainda em território negativo. Por volta das 7h25 (horário de Brasília), os contratos mais negociados apresentavam leves perdas de 1,75 a 2,25 pontos. O vencimento para maio era cotado a US$ 10,56 por bushel, enquanto o de julho registrava US$ 10,68.
O comportamento do mercado segue refletindo as recentes quedas, influenciado por fatores como o desempenho dos derivados da soja, especialmente o farelo, que registrava novos recuos nesta manhã. Outro ponto de atenção é o clima na América do Sul, com chuvas pontuais aliviando parcialmente a seca em regiões do Rio Grande do Sul e da Argentina.
Além disso, o feriado do Ano Novo Lunar na China mantém o maior importador mundial de soja fora dos negócios por cerca de oito dias, reduzindo temporariamente a demanda global. Este cenário reforça o foco nos fundamentos de oferta, incluindo a nova safra sul-americana, cuja chegada ao mercado enfrenta atrasos devido a condições climáticas adversas, como excesso ou escassez de umidade. Esse atraso contribui para sustentar os preços, mesmo diante da ausência chinesa.
Paralelamente, os mercados acompanham de perto o cenário financeiro global, com destaque para a movimentação do dólar e as primeiras ações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Nos primeiros dias de seu mandato, Trump já trouxe incertezas e volatilidade ao mercado, mantendo os investidores atentos aos desdobramentos econômicos e comerciais que podem impactar as commodities agrícolas.
Com o encerramento de janeiro, o mercado da soja se mantém dividido entre fatores climáticos, o comportamento dos derivados e a influência de questões geopolíticas e econômicas, apontando para um cenário de incertezas no curto prazo.
Fonte: Portal do Agronegócio
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