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Ferrugem asiática causa prejuízo de US$ 1 bilhão na safra 2012/2013 em MT

Sojicultores mato-grossenses perderam cerca de US$ 1 bilhão na safra 2012/2013 em decorrência da ferrugem asiática


Publicado em: 14/06/2013 às 17:40hs

Ferrugem asiática causa prejuízo de US$ 1 bilhão na safra 2012/2013 em MT

Número apresentado pela Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja) esta? relacionado ao cultivo de uma área de 8 milhões de hectares, em que os prejuízos chegaram a 5 sacas (60 kg) por hectare, totalizando 40 milhões de sacas perdidas. A perda financeira foi calculada considerando a cotação de US$ 24 por saca do grão. Para reduzir os prejuízos, começa neste sábado (15) o vazio sanitário, que segue ate? 15 de setembro, período em que os produtores estão proibidos de cultivar a soja e têm a obrigação de destruir a planta guaxa, ou tiguera.
 
Para o diretor técnico da Aprosoja, Luiz Nery Ribas, a maior preocupação de todos são as plantas guaxas que causam a contaminação das plantas e cujos registros começaram em 2004. “A eliminação e? fundamental e primordial para o bom andamento da próxima safra. Cabe ao produtor uma conscientização em cumprir a lei, mas também limpar as margens das rodovias que mesmo sendo dever das autoridades públicas contribuem para o melhoramento da safra”. Ribas explica que neste conjunto de ações todos tem seus deveres. “Além das boas práticas através do trabalho de conscientização que realizamos, temos reduzido a perda em função do clima e também do monitoramento realizado durante os 90 dias”.
 
O coordenador da Comissão de Defesa Vegetal do Ministério da Agricultura em Mato Grosso (Mapa), Wanderlei Dias Guerra, comenta que a destruição das guaxas deve ocorrer antes de iniciar o período do vazio sanitário e incentiva o uso da soja precoce. “A tarefa do produtor se baseia na grande ação que e? este período. E isso deve começar a ser feito antes mesmo do dia 15. E? importante que os produtores saibam que a partir desta data não pode mais haver plantas nas lavouras. Para garantir melhor rentabilidade e reduzir o risco de contaminação da soja precoce pelo fungo”.
 
A multa para os produtores que não seguirem as normas e? de 30 Unidades de Padrão Fiscal (UPFs), equivalentes a R$ 2,250 mil, sendo que cada UPF custa R$ 75, além da interdição de propriedade ate? que elimine a soja guaxa. Essas medidas são tomadas para estimular o cuidado com a germinação da planta no período proibitivo.
 
O vazio sanitário e? adotado desde 2006 em 12 estados do país. Além do Mato Grosso também aderem a? proibição Goiás, Mato Grosso do Sul, Tocantins, São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal, Paraná, Bahia, Rondônia, Maranhão e Para?.

Fonte: A Gazeta

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