Soja

Exportações da soja não perdem ritmo

Os novos negócios com soja e derivados estão bastante lentos, mas os embarques não perdem o bom ritmo observado no primeiro semestre.


Publicado em: 06/08/2012 às 16:10hs

Exportações da soja não perdem ritmo

Os volumes de soja em grão e farelo chegaram às maiores marcas para um mês de julho desde 2006, puxados pelos preços recordes em dólares recebidos pelos exportadores. Dados da Secex mostraram que volume de soja brasileira embarcado em julho foi 10,5% maior que o de jul/11.

Entre os derivados, foram embarcadas 1,54 milhão de toneladas de farelo de soja, 30,5% superior ao volume de jul/11 e o maior desde 2006 para um mês de julho. De óleo de soja, foram exportadas 152,4 mil toneladas, 6,5% menos que o volume de jul/11. Quanto ao mercado doméstico, entre 27 de julho e 3 de agosto, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (produto transferido para armazéns do porto de Paranaguá) em dólar, moeda prevista nos contratos futuros da BM&FBovespa, fechou a US$ 40,93/sc de 60 kg nessa sexta-feira, 3, com queda de 1,42%.

Em moeda nacional, o Indicador teve recuo de 1,23%, finalizando em R$ 83,00/saca de 60 kg na sexta. Já a média ponderada das regiões paranaenses, refletida no Indicador CEPEA/ESALQ, finalizou a R$ 81,03/sc de 60 kg na sexta-feira, alta de 0,58% de 27 de julho a 3 de agosto.

Para suprir demanda, governador do MS importará soja
06 de agosto de 2012 - 10:25h
Autor: Correio do Estado

O governador André Puccinelli disse que vai ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) pedir importação de 300 mil toneladas de soja para combater a falta do grão na indústria de Mato Grosso do Sul.

“Estamos, com a [secretária] Tereza Cristina, indo atrás de ver o problema da falta de farelo de soja que deve acontecer em dois meses”, disse, manifestando preocupação. “Pedimos a importação de trezentas toneladas para as indústrias moerem e, assim, ter o alimento [para a criação animal]”.
A intenção o governador do Estado é conseguir que todo esse procedimento aconteça rapidamente. “Vamos pedir agilidade, dizer que não pode demorar trinta dias, se não, o preço ficará absurdo”, finaliza.

Segundo o presidente da Cooperativa Central Aurora Alimentos, Mário Lanznaster, vai faltar farelo de soja devido à quebra de produção causada principalmente pela seca nas regiões produtoras da Argentina, Uruguai e no sul do Brasil. “Gostamos de ver o governador sinalizar com a possibilidade de trazer soja da Bolívia. Precisamos mesmo que nos ajude com o Ministério. O preço está alto, mas pior ainda será não ter o produto”, avaliou o empresário.

Fonte: Assessoria de Imprensa Cepea

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