Publicado em: 06/12/2024 às 19:40hs
A comercialização da soja no Brasil segue com avanços tímidos, marcados pela dificuldade de alinhamento entre compradores e vendedores, refletindo a distância nos preços oferecidos. No mercado externo, os contratos futuros de soja em Chicago apresentaram uma leve reação, embora ainda moderada. O dólar, por sua vez, recuou um pouco, mas manteve-se em torno de R$ 6,00.
Os produtores brasileiros acompanham a fase final do plantio e, até o momento, as expectativas para a safra são otimistas, com o clima favorecendo o desenvolvimento das lavouras. A previsão é de uma produção recorde, ultrapassando os 170 milhões de toneladas.
Segundo o relatório da Safras & Mercado, até o dia 6 de dezembro, já foram negociados 95,6% da produção estimada para a safra 2023/24. Esse número é superior ao registrado no mesmo período do ano passado, que foi de 92,7%, e se aproxima da média histórica de 95%. Considerando a safra estimada de 171,78 milhões de toneladas, a comercialização antecipada chega a 31,2%, o equivalente a 53,6 milhões de toneladas. Esse percentual é superior aos 27% de 2023, mas abaixo da média de 35,5% para o período.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deve divulgar pequenos ajustes nas estimativas para os estoques mundiais e norte-americanos de soja no próximo relatório, previsto para terça-feira, 10 de dezembro, às 14h. Os analistas esperam que os estoques americanos de soja para 2024/25 fiquem em torno de 471 milhões de bushels, ligeiramente acima da estimativa anterior de 470 milhões. No cenário global, os estoques finais de soja para 2024/25 devem alcançar 133 milhões de toneladas, um aumento em relação aos 131,7 milhões previstos no relatório de novembro. Para a safra 2023/24, os estoques globais devem totalizar 112,3 milhões de toneladas, um ajuste menor em relação aos 112,4 milhões de toneladas registrados no mês passado.
Fonte: Portal do Agronegócio
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