Soja

Chuvas beneficiam produtores de soja de Mato Grosso

Plantio foi encerrado em 7,8 milhões de hectares da safra 2012/13


Publicado em: 13/12/2012 às 10:20hs

Chuvas beneficiam produtores de soja de Mato Grosso

A intensificação de chuvas em Mato Grosso favorece os produtores de soja. É o que indicou, na segunda-feira (10), o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Elas ocorrem desde a segunda semana de novembro, em algumas regiões, e em volume considerado acima da média para o período. E com a junção da luminosidade, pode resultar em produtividade acima do esperado, conforme o instituto. A semeadura da safra foi encerrada em 7,8 milhões de hectares reservados à temporada 2012/13.

As regiões mais favorecidas e que quase não registraram problemas com umidade continuam sendo médio-norte e sudeste, representadas por Sorriso e Sinop para a primeira e Rondonópolis para a segunda.

Já nas regiões centro-sul e oeste, que tiveram problemas no início da semeadura, o volume de precipitação continua abaixo da média para o Estado, em 17 e 72 milímetros. A média tradicional para as localidades atinge 202 e 204, respectivamente.

"Mesmo assim estas regiões ainda estão com 70 milímetros abaixo da média esperada. O ideal para este período é volume acumulado de 200 milímetros", destacou Cleber Noronha, analista de mercado do Imea.

 Preços  

O mercado interno melhorou com o incremento de R$ 1 no preço da oleaginosa. Primavera do Leste, que iniciou a semana com a saca de soja sendo cotada a R$ 51,00, variou positivamente ao longo dos dias e fechou a sexta-feira sendo cotada a R$ 53,50. Em Alto Araguaia variou R$ 1,75 ao longo da semana, concluindo o preço semanal da saca a R$ 54,75.

 Exportações  

Outubro registrou o menor volume embarcado em 2012, registrando 906,9 mil toneladas de grão exportadas. Durante o mês em evidência, o país exportou 9,7% a mais do que o acumulado registrado no mesmo período do ano passado. Mato Grosso participou com 32% das exportações do Brasil neste ano até outubro, 4 pontos percentuais a mais do que em 2011.

Fonte: Agrodebate

◄ Leia outras notícias