Soja

China: demanda por soja segue aquecida e pode aumentar nos próximos meses

As informações partem de uma pesquisa feita pela agência internacional de notícias Bloomberg


Publicado em: 17/01/2013 às 10:20hs

China: demanda por soja segue aquecida e pode aumentar nos próximos meses

As esmagadoras de soja da China, maior comprador mundial da oleaginosa, aumentaram suas compras na semana passada depois que a demanda crescente por ração por animal aumentou os lucros das margens de processamento. As informações partem de uma pesquisa feita pela agência internacional de notícias Bloomberg.
 
Segundo o levantamento, companhias teriam ordenado 30 carregamentos dos Estados Unidos ou da América do Sul, o equivalente a cerca de 1,8 milhão de toneladas.
 
Um dos motivos para esse aumento das  margens de esmagamento são os menores preços dos embarques adquiridos em dezembro, disse a analista da agência chinesa Shanghai JC Intelligence, Monica Tu. Os esmagadores podem travar seus lucros em até cerca de US$ 32 por tonelada de soja processada nos próximos dois meses, completou.
 
"Os comerciantes estão garantindo embarques para os próximos dois meses" por conta de uma ameaça de falta de suprimento e ainda da limitada capacidade logística da América do Sul, disse uma analista da agência chinesa Shanghai JC Intelligence, Monica Tu.
 
Outro fator é o aumento do consumo de farelo de soja na China com os produtores engordando seus rebanhos de suínos antes do feriado Lunar, o qual acontece em fevereiro, quando a demanda por carne suína aumenta.
 
Cancelamentos - Desde o dia 18 de dezembro de 2012, a China cancelou os embarques de 1.16 milhões de toneladas, de acordo com o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), o que aumentou as preocupações com um possível desaquecimento do consumo.
 
Entretanto, compras recentes feitas pela nação asiática já indicam que a demanda permanece aquecida diante de um declínio dos estoques norte-americanos.
 
Os cancelamentos reportados pelo departamento podem ter sido feitos, segundo a analista, para influenciar o mercado ou até mesmo para trocar a origem da soja para a América do Sul. "A demanda da China por soja continua muito boa", disse Monica.

Fonte: Notícias Agrícolas

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