Publicado em: 31/08/2012 às 08:20hs
Em pouco mais de 15 dias, os produtores vão começar o cultivo da nova safra de soja em Mato Grosso. As perspectivas de bons preços e clima favorável devem impulsionar o aumento da produção. Entretanto, assim como em anos anteriores, a ferrugem asiática pode provocar enormes prejuízos.
Apesar dos produtores respeitarem o período do vazio sanitário, que iniciou em 15 de junho e termina no dia 15 de setembro, ainda há muito que ser feito para combater a ferrugem nas lavouras do país.
"É preciso, por exemplo, que seja feita uma ação para erradicação das plantas guaxas, que nascem involuntariamente principalmente na beira das rodovias e nos pátios das empresas que compram o produto", explicou o gerente Institucional da Aprosoja, Nery Ribas. Segundo ele, os governos precisam trabalhar em conjunto com os produtores, tomar providências para que a doença não afete a produtividade da soja.
Para verificar a incidência da doença, equipes da Aprosoja e Ministério da Agricultura percorreram todas as regiões produtoras do estado. A situação é preocupante: nas margens das rodovias, perímetros urbanos e nas proximidades dos armazéns existem a presença de plantas guaxas com incidência do fungo.
Na semana passada, ao longo da BR-070, no trecho entre Cuiabá e Primavera do Leste, foram encontrados vários pés de soja infectados com o fungo causador da ferrugem. Situação semelhante também foi observada na BR-163 e em outras regiões do estado.
Desde quando iniciou o vazio sanitário, a Aprosoja em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso têm feito o mapeamento da soja guaxa no estado. Todos os dados são registrados via GPS e fazem parte de um levantamento realizado em conjunto entre Aprosoja, UFMT e Ministério da Agricultura.
Confira o vídeo da TV Aprosoja:
Fonte: Assessoria de Comunicação Aprosoja
◄ Leia outras notícias