Soja

137,28 sacas de soja por hectare? Sim, é possível

Sojicultor conta detalhes e fala sobre o uso da tecnologia no campo


Publicado em: 01/10/2024 às 14:45hs

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João Lincoln Reis Veiga: Sojicultor
Por: Belma Ferreira

“É fundamental que a demanda da planta seja atendida de imediato”. Essa frase é do sojicultor João Lincoln Reis Veiga, vencedor da Região Sudeste, no último Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja, organizado pelo CESB.

A fazenda Congonhal, de Nepomuceno (MG), registrou 137,28 sacas de soja por hectare, com o uso de tecnologia e muita harmonia estre os colaboradores.

A seguir, o sojicultor detalha o processo produtivo e conta o que espera do próximo Desafio do CESB. Acompanhe:

Qual a importância do Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja, organizado pelo CESB?

Eu vejo como um grande incentivo para a gente continuar a fazer bem feito na cultura da soja. O Desafio do CESB mostra com muita ênfase a importância da soja no Brasil, contribuindo para colocar nossa sojicultora em destaque no mundo. Essa iniciativa nos dá força, nos dá ânimo, para cada vez produzir melhor.

Quais as suas dicas para atingir a máxima produtividade de soja?

São vários fatores que contribuem. O primeiro deles é procurar fazer bem feito e buscar produtividade. Se você tiver produtividade, você tem o produto na mão. Hoje, a gente tem vários pontos que contribuem. O primeiro ponto é a tecnologia, que nos oferece conhecimento de alto nível, seja por meio de equipamento, fertilizante, defensivo. De posse da tecnologia, conseguimos ter um incremento significativo na lavoura. Um exemplo interessante é que a seleção de sementes está sendo feita através de genoma, ou seja, a planta nasceu e já analisam a folha, sem precisar colher. Além da tecnologia, a equipe é fundamental. O time precisa estar bem afinado e comprometido. Se não tiver pessoas, não conseguimos fazer nada. É fundamental que a demanda da planta seja atendida de imediato.

De que forma a tecnologia pode ser uma grande aliada do produtor, na busca da máxima produtividade? Favor citar exemplos.

A tecnologia oferece facilidades e conhecimento de alto nível. Hoje, várias empresas de defensivos agrícolas, por exemplo, estão comprometidas com a produção e também com a sustentabilidade. Na propriedade, nós utilizamos insumos muito bem desenvolvidos, com todos os elementos necessários, para atender as demandas da planta. Os fertilizantes também evoluíram, inclusive os biológicos. Há também os equipamentos, de última geração, guiados por satélites. Temos uma importante agricultura de precisão no Brasil.

Na sua opinião, o manejo e o controle biológico contribuem para se alcançar excelentes resultados na soja? Por que?

Nos últimos cinco anos, o biológico está sendo decisivo no nosso trabalho. Ele tem feito a diferença. A planta vem com mais vigor e ela agradece ao biológico. Temos usado regularmente e alcançamos interessantes resultados.  

Qual a sua expectativa para o próximo Desafio do CESB?

Cada ano é um ano. Eu ficarei muito satisfeito se repetir a média geral deste ano na próxima safra. O planejamento é essencial para seguir essa jornada de máxima produtividade de soja. Na vida, a gente depende muito de um fator, que é a sorte. A gente que vive no negócio do campo, está muito mais sujeito a esse tipo de acontecimento, pois estamos em uma indústria a céu aberto.

O CESB é uma OSCIP - organização sem fins lucrativos, composto por 20 membros especialistas e 22 organizações patrocinadoras que acreditam e contribuem para o avanço sustentável dos mais altos índices de produtividade de soja no Brasil, são elas: BASF, BAYER, SYNGENTA, JACTO, Alltech, Atto Sementes, Bioma, Brandt, Brasmax, Corteva, Eurochem, Ferticel, ICL, Koppert, Mosaic, Stoller, Sumitomo Chemicals, Timac Agro, TMF, Ubyfol, Yara, Valence, Elevagro e IBRA. Mais informações pelo telefone: (15) 3418.2021 ou pelo site www.cesbrasil.org.br

Fonte: Ação Estratégica Comunicação

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