Publicado em: 11/03/2025 às 10:45hs
O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) identificou um foco da doença fúngica Sigatoka Negra em uma propriedade no município de Jaíba, no Norte de Minas Gerais, durante uma fiscalização de rotina. Diante da situação, um conjunto de medidas emergenciais foi estabelecido em parceria com a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e com anuência do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). As ações serão implementadas imediatamente para conter a disseminação da praga.
A Sigatoka Negra é uma doença fúngica que pode comprometer severamente a produtividade da bananicultura, caso não seja controlada. Seu principal impacto é a morte prematura das folhas, reduzindo a área foliar da planta e afetando a qualidade e a quantidade dos frutos. Como consequência, há diminuição no número de pencas por cacho, redução do tamanho da fruta e maturação precoce, o que pode comprometer a comercialização.
Embora a doença não represente risco à saúde humana, sua presença impõe desafios significativos à produção e ao escoamento da banana.
Para evitar a disseminação da praga, todos os produtores de banana do município deverão seguir um protocolo de mitigação de riscos, disponível no site do IMA e nos escritórios regionais. Aqueles que não aderirem às diretrizes sanitárias estarão sujeitos a restrições, incluindo a proibição da comercialização de suas frutas. Além disso, a fiscalização do trânsito de cargas será intensificada.
Confira as principais ações adotadas para o controle da doença:
Desde 2007, não havia registros de Sigatoka Negra em áreas de grande produção de banana em Minas Gerais. A identificação desse novo foco reforça a necessidade de medidas preventivas e de controle rigoroso, embora, segundo o IMA, o caso não represente um risco imediato para a produção estadual.
A contenção da doença depende da colaboração dos produtores e do cumprimento das normas fitossanitárias estabelecidas. Com a adoção das medidas emergenciais, as autoridades esperam controlar a situação de forma eficiente e minimizar impactos sobre a cadeia produtiva da banana em Minas Gerais.
Fonte: Portal do Agronegócio
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