Pragas e Doenças

Sementes Mutuca ministra palestra em Encontro Internacional de Mofo Branco

O objetivo do evento foi discutir a atual situação do mofo branco, um fungo que ataca mais de 430 espécies diferentes de plantas em todo o mundo


Publicado em: 26/07/2012 às 08:15hs

Sementes Mutuca ministra palestra em Encontro Internacional de Mofo Branco

Cerca de 300 pesquisadores, agricultores, estudantes e profissionais do agronegócio participaram do I Encontro Internacional de Mofo Branco, realizado pela Universidade Estadual de Ponta Grossa-PR (UEPG), Cordenado pelo departamento de Fitopatológia na pessoa do Prof. Dr. David Jaccoud Filho e equipe, durante os dias 16 a 19 de julho de 2012.

O objetivo do evento foi discutir a atual situação do mofo branco, um fungo que ataca mais de 430 espécies diferentes de plantas em todo o mundo. O grande dano ocorre no caule da soja e a entrada na planta se dá via flores, em poucos dias acaba impedindo a passagem da seiva e secando a planta.

A Sementes Mutuca, por meio do diretor técnico Ivo Frare, foi convidada pela organização do evento para participar da palestra “Dificuldades e Perspectivas das Empresas Produtoras de Sementes no Manejo do “Mofo Branco”.

Ivo Frare explicou que o controle da doença deve começar com a escolha das sementes  com alta qualidade fisiológica  e com procedência conhecida. Fazer plantio com sementes tratadas para minimizar a dispersão do fungo. Aplicar trichoderma no campo sempre um pouco na frente da chuva, antes que a soja feche as linhas de plantio, atinguir toda superficie do solo colonizaindo dessa forma os escleródios presentes no solo. Quando a soja emitir a primeira flor, deve-se aplicar o produto químico fluazinan ou procimidona, entre 7 a 10 dias repetir a dose, alerta.

Em anos que estamos sobre fenômeno La Niña, a doença tem deixado marcas visíveis em algumas fazendas. Segundo Frare, “muitas plantas morrem, mesmo depois de ter aplicado fungicidas, visto a dificuldade em se atingir o alvo”, explica. Por isso, Ivo atenta que é melhor prevenir do que remediar. “O custo para controlar o mofo branco é altíssimo, mas se não controlar pode ser insignificante, perto do estrago causado. As perdas de produção pode atingir facilmente 50% em anos de La Ñina”, lembra.

O principal debate de pesquisadores nacionais e internacionais, juntamente com cooperativas e assistência técnica privada, girou em torno da dificuldade na diminuição da propagação da doença e no controle da mesma. A próxima edição do evento está marcada para 2013, na China.

Fonte: Comunicare - Soluções Integradas de Comunicação

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