Publicado em: 11/03/2025 às 08:00hs
Com o encerramento da safra de soja, produtores começam a observar uma preocupante migração de percevejos para as lavouras que receberão o milho na sequência. Entre as principais pragas, destaca-se o percevejo-barriga-verde (Diceraeus spp.), cuja presença intensa pode comprometer o desenvolvimento inicial da cultura. Durante a fase produtiva da soja, a baixa pressão de insetos reduziu a necessidade de aplicações de defensivos, favorecendo agora o aumento expressivo da população da praga nas áreas destinadas ao milho.
Diante desse cenário, o manejo antecipado se torna uma estratégia fundamental para evitar prejuízos. Segundo Raphael Malandrino, gerente de Produto (Inseticidas) da ADAMA, a adoção de práticas preventivas pode conter o avanço da praga. “O produtor precisa monitorar a lavoura e empregar medidas eficazes para interromper o crescimento populacional dos percevejos, como o uso assertivo de inseticidas”, orienta.
O período de dessecação pré-colheita da soja, com a aplicação de herbicidas como Patrol® da ADAMA, é uma etapa crucial no manejo. “Nesse momento, o agricultor pode ter uma noção mais precisa da presença dos percevejos na lavoura e adotar estratégias preventivas antes da implantação do milho”, destaca Malandrino.
Outro ponto essencial para o controle da praga é o uso de inseticidas no tratamento de sementes. “Em áreas com histórico de alta infestação, recomenda-se a aplicação antes mesmo da emergência do milho, visando a redução populacional. Além disso, é imprescindível realizar aplicações pós-emergentes logo que as plantas surgirem, mantendo o controle até aproximadamente o estágio de quatro folhas”, explica. Ele ressalta ainda que o intervalo entre as aplicações deve ser observado, e a combinação de ativos pode proporcionar maior eficácia.
Para o manejo adequado desses percevejos, os inseticidas Galil® e Magnum® oferecem um controle eficiente. Galil® possui formulação que prolonga a persistência dos ativos na planta, garantindo maior impacto sobre os insetos e um residual otimizado entre as aplicações. Já Magnum®, além do efeito de choque, complementa outras tecnologias de manejo, proporcionando uma abordagem integrada e mais eficaz. “A utilização combinada dessas soluções permite um controle mais assertivo, além de promover a rotação de princípios ativos, essencial para evitar a resistência da praga aos inseticidas”, explica Malandrino. “Vale destacar que tanto Galil® quanto Magnum® também são eficazes no controle da cigarrinha, outra ameaça importante para as lavouras”, finaliza.
Fonte: Portal do Agronegócio
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