As armadilhas luminosa foram instaladas nas fazendas: Alvorada, Elo I, Cooper, Serrinha, Nova França e na própria estação de pesquisa da Fundação, abrangendo a região de Chapadão do Sul, Cassilândia, Paraíso das Águas, Camapuã, Alcinópolis, Costa Rica em Mato Grosso do Sul e Aporé, Mineiros e Chapadão do Céu no Estado de Goiás.

Segundo o pesquisador responsável pela coleta Dr. Germison Tomquelski a região dos Chapadões continua a apresentar alta densidade de mariposas principalmente das espécies de Pseudoplusia includens e Helicoverpa spp. Tomquelski, relata que algumas lavouras de algodão e soja apresentam lagartas de Helicoverpa, no entanto tem se conseguido controlar adotando estratégias adequada ao controle destas. Quanto a Pseudoplusia includens, a quantidade de ocorrência é a mesma do mês de janeiro, onde estas apresentaram desfolha na maioria das lavouras de soja. O pesquisador lembra ainda que o importante, mesmo a Heliothis virescens não ter sido capturada nas armadilhas luminosa em número como as demais, ela esta presente nas lavouras de soja e algodão. A quantidade de mariposas de Spodoptera frugiperda, também não diminuiu, assim o pesquisador chama a atenção dos produtores que plantaram milho com a tecnologia Bt, devendo os mesmos monitorarem suas lavouras.

De modo geral a presença das mariposas na região dos Chapadões é semelhante na proporção das espécies, tanto para uma armadilha que está na região do Baús, como a que está na Fundação Chapadão. No entanto o que difere é que em um dia uma determinada região captura mais que a outra, conclui o pesquisador. O presidente da Fundação Chapadão lembra aos produtores que o monitoramento das lavouras é ferramenta fundamental para o sucesso do nosso negócio, devendo assim todos (aplicadores, técnicos, agrônomos, produtores...) estarem engajados nesta importante ferramenta. Relata ainda que o pesquisador Germison Tomquelski esta à disposição para qualquer dúvida e que o telefone da Fundação Chapadão é: (67) 3562-2032 e o site www.fundacaochapadao.com.br.