Publicado em: 22/04/2013 às 19:40hs
A normativa propõe que os órgãos estaduais e distritais de Defesa Agropecuária tomem medidas como o uso de cultivares que limitem ou eliminem as populações da lagarta para evitar o avanço da praga na próxima safra. Também deverão ser respeitadas as épocas da semeadura, restrição de cultivos subsequentes e o vazio sanitário para deixar o solo sem cultivo com períodos livres de hospedeiros.
A instrução também recomenda o uso de controle biológico e de armadilhas, iscas ou outros métodos de controle físico. Do mesmo modo, a adoção de manejo integrado de pragas emergencial, a liberação “inundativa” - com inimigos naturais fabricados em laboratórios – de agentes de controle biológico são aconselhadas, assim como, a adoção de práticas culturais, como rotação de culturas, escalonamento de plantio, adoção de áreas de refúgio, destruição de restos culturais e plantas voluntárias e outras.
Os órgãos e distritais de Defesa Agropecuária deverão realizar um levantamento fitossanitário com o objetivo de detectar e delimitar a área de ocorrência da praga e no caso de infestação declarar zona interditada, na qual, serão aplicadas as medidas previstas na normativa, conforme determinação do Ministério da Agricultura. Os serviços regionais de Defesa Agropecuária também estabelecerão quais as partes vegetais das plantas terão trânsito livre fora da área delimitada.
Ainda de acordo com a medida, o Governo Federal autoriza a importação e determina regras para a utilização e descarte das embalagens dos produtos agrotóxicos registrados em outros países que tenham como substância benzoato de emamectina. A aplicação dos produtos deverá ter a autorização prévia dos serviços de Defesa Agropecuária, que poderão realizar visitas nas lavouras para a confirmação da presença da praga.
Conforme o Notícias Agrícolas, somente neste safra a praga ocasionou prejuízos aos produtores rurais de várias regiões produtoras do país, especialmente, no Oeste de Bahia onde as perdas nas lavouras de algodão são estimadas em mais de R$ 1 bilhão. A medida emergencial já foi adotada nesta temporada.
Fonte: Só Notícias/Agronotícias
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