Publicado em: 22/08/2014 às 12:10hs
O município de Teixeira de Freitas, no extremo sul, é considerado um dos principais produtores de abóbora das espécies maranhão e pescoço de todo o estado. O sistema de gotejamento, que começou a ser usado há 4 anos em várias propriedades, já fez a produção aumentar em mais de 40%. Atualmente, a abóbora de Teixeira de Freitas é vendida para vários estados do Brasil.
Almerindo Celestino é um dos primeiros agricultores de Teixeira de Freitas, começou no ano de 1973, depois que veio de São Paulo. Ele afirma que trabalhar com a agricultura na região era bem complicado. "Naquela época nós tínhamos dificuldade para conduzir os trabalhadores para a fazenda, porque a popualação era menor. O abastecimento de fungicida também era difícil, porque pegávamos de outros estados. E hoje Teixeira de Freitas é completa. Existem todos os produtos nas lojas", afirma.
Almerindo trabalha com a rotação de cultura, processo que consiste em alternar o tipo de plantação para deixar a terra descasar. O trabalho de preparo da terra é cuidadoso e pode levar até 30 dias, depois vem outros cuidados. "O primeiro passo é a nutrição, adubação, depois irrigação. Água não pode faltar. Depois vem a parte de fungicida. De modo geral, são várias coisas que temos que ter cuidado. No dia a dia, estar sempre acompanhando para não deixar afetar a produção das abóboras", afirma Cristóvão Graciel, agricultor e filho de seu Almerindo.
Com apenas uma mudança no sistema de irrigação, pai e filho estão produzindo mais."O sistema de gotejamento não existia na região e vem ajudar muito os produtores de Teixeira de Freitas. A captação da água é feita no rio ou na represa e quando chega na lavoura injeta o adubo dissolvido na tubulação e, consequentemente, vai para as mangueiras, que estão localizadas nos nos pés das abóboras. O aproveitamento é bem melhor.
Com isso a produção de abóbora aumento 40% na região e colocou Teixeira de Freitas como uma das principais produtoras de abóboras da Bahia e a maior do extremos sul baiano. Os produtores colhem de 10 a 30 toneladas por hectare, a depender da espécie. O produto também vai para os estados de Pernambuco, Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
Fonte: Bahia Rural
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