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Sistema de plantio direto é apresentado pela New Holland no Rio+20 como alternativas para a agricultura moderna

A New Holland é patrocinadora da cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável Rio+20, que acontece de 13 a 22 de junho no Rio de Janeiro


Publicado em: 22/06/2012 às 11:30hs

Sistema de plantio direto é apresentado pela New Holland no Rio+20 como alternativas para a agricultura moderna

O evento reune uma série de atividades com o objetivo de assegurar o empenho político renovado no desenvolvimento sustentável, promovendo uma avaliação do progresso efetuado até agora e as lacunas que ainda persistem na implantação de soluções economicamente eficientes.

De acordo com Bernhard Kiep, vice-presidente da New Holland, o desenvolvimento de projetos que viabilizam a sustentabilidade do agronegócio tem sido um dos grandes investimentos da marca. No Brasil, unindo o conceito de biomassa ao agronegócio, a New Holland está realizando um projeto que permite gerar energia sustentável através da palha da cana-de-açúcar. Desenvolvido em parceria com o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), a alternativa busca utilizar a palha da cana-de-açúcar (gerada na colheita mecanizada) para produção de energia. A pesquisa, baseada na aplicação da enfardadora da New Holland, está sendo desenvolvida desde maio de 2010 e já apresenta resultados favoráveis. O CTC, sediado em Piracicaba (SP), realiza diversos estudos nesta área há mais de 40 anos e representa mais de 60% das indústrias do setor sucroalcooleiro.

Além desta pesquisa, durante a Rio+20 Kiep apresenta o plantio direto como um dos caminhos para o desenvolvimento da agricultura sustentável. Durante uma mesa redonda que aconteceu na segunda-feira (18), ele abordou a questão que já é uma das ações apoiada pelo Mapa através do programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que visa criar alternativas de produção agropecuária com redução das emissões dos gases de efeito estufa. Lançado em 2010, só nesta safra o programa ofertou R$ 3,15 bilhões em crédito para produtores que quisessem inscrever projetos com capacidade de reduzir a emissão de gases do efeito estufa.

Crédito para proteção

Conforme explica Bernhard Kiep, a aprovação dos projetos no programa ABC requer envolvimento do setor agrícola para a viabilização do projeto ambiental. Segundo pesquisa realizada pela empresa, com 600 produtores brasileiros, a preocupação com a manutenção consciente dos recursos renováveis está à frente de preocupações sobre tecnologia, por exemplo. “A questão é que hoje dispomos de tecnologia que pode colaborar com o desenvolvimento dessa agricultura sustentável, caminhando para uma economia verde, que promove o desenvolvimento e é capaz de produzir mais e ajudar a erradicar a pobreza. O programa Mais Alimentos, que incentivou a mecanização da Agricultura Familiar, é exemplo de como a tecnologia caminha ao lado da produção consciente”, afirma.

Além disso, soluções simples de manejo como o plantio direto, que consiste na semeadura direta na palhada da cultura anterior, são um caminho para desenvolver a produção de acordo com o rumo tomado pelo consumo mundial. No sistema de plantio direto excluem-se os processos de trabalhos com arados e gradagem, o que permite a cobertura permanente do solo, conservando a biodiversidade da terra e diminuindo significativamente a erosão, o assoreamento e a poluição de rios e represas. “São práticas em sintonia com a preocupação ambiental que envolve todos os setores da sociedade. Para a New Holland, que vem atuando com o conceito de energia limpa em todo o mundo, é muito importante estar inserida dentro do programa, promovendo ainda mais essa prática no Brasil”, diz Kiep.

Para atuar nessas condições, o sistema de plantio é diferenciado, pois exige que as plantadeiras cortem a palha para formação do sulco, além de inserir simultaneamente a semente e o adubo. “Isso gera racionalização dos insumos agrícolas, seguindo os princípios de conservação natural.” De acordo com o MAPA, hoje são 25 milhões de hectares cultivados com plantio direto e, com o incentivo do projeto, o objetivo é ampliar a área para até 33 milhões. Este índice seria capaz de reduzir a emissão de 16 a 20 milhões de toneladas de carbono, analisando-se apenas a redução da utilização de equipamentos sobre as áreas cultivadas.

Além das plantadeiras, a New Holland quer disponibilizar um conjunto de soluções, ofertando motores do tipo B5, ou seja, capazes de operar com até 5% de biodiesel. “Pesquisas nesse sentido são realizadas e já estão sendo aplicadas na Europa, aonde existem parâmetros específicos de normatização de utilização de energia limpa. Com a sustentação do ciclo completo de utilização desses motores no Brasil, as máquinas produzidas aqui serão adaptadas a novos percentuais de utilização do biodiesel”, afirma o vice-presidente.

Fonte: Assessoria de imprensa New Holland

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