Publicado em: 14/06/2012 às 15:00hs
No evento, promovido pela Fepagro, Emater/RS-Ascar, Embrapa, Ufrgs, UFSM, Univates, Ufpel e Furg, será discutida a situação das culturas nesta região, além da utilização na ração animal e demonstração de máquinas para processamento de mandioca.
Zeferino apresentará os resultados dos trabalhos de pesquisa realizados em Taquari, Pelotas e entorno, Santa Cruz do Sul, Vera Cruz, Santa Rosa e Caxias do Sul. Os trabalhos são desenvolvidos em parceria com a Embrapa, Afubra e secretarias municipais de Agricultura destes municípios. O estudo consiste na identificação de cultivares com melhor desempenho, produtividade, resistência ambiental e consequente redução dos custos de produção.
Segundo o pesquisador, estão sendo testadas mais de 20 cultivares de mandioca. Os cientistas avaliam a produção de massa aérea, raiz e teor de amido das raízes. “Buscamos nos próximos dois a três anos obter alguns clones de mandioca de melhor qualidade para se produzir manivas mais indicadas para o Rio Grande do Sul”, explica. “Além disso, estamos aprofundando a limpeza clonal destes materiais (mudas livres de vírus a bactérias)”, finaliza.
A mandioca e a batata-doce ocupam no Estado uma área aproximada de 120 mil hectares. O trabalho envolve 30 mil famílias, 70 agroindústrias e mais de 1500 pessoas. A mandioca pode ser cultivada em quase todo o Rio Grande do Sul, sendo que os rendimentos variam conforme as condições climáticas, como a época de plantio - cultivo de primeiro ciclo (anual) ou segundo ciclo (bianual) - e entre regiões.
Fonte: Assessoria de Imprensa Emater/RS-Ascar
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