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Revisão da Conab baixa em 153 mil t projeção da safra de grãos em MS

Estado deve produzir 12,094 milhões de toneladas de grãos


Publicado em: 10/01/2013 às 11:10hs

Revisão da Conab baixa em 153 mil t projeção da safra de grãos em MS

O quarto levantamento da safra 2012/2013 de grãos, divulgado nesta quarta-feira (9), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), revisa para baixo, em 153 mil toneladas, a projeção da produção sul-mato-grossense em comparação com a estimativa divulgada pelo órgão no mês de dezembro.

No último mês de 2012, o órgão projetava que a produção de grãos em Mato Grosso do Sul neste ciclo chegaria a 12,247 milhões de toneladas e no novo estudo essa previsão cai para 12,094 milhões de toneladas.

Com esse prognóstico, a previsão de incremento de produção na safra 2012/2013 caiu de 5,5% para 4,2% frente ao ciclo 2011/2012, quando o Estado colheu 11,610 milhões de toneladas.

Os dados da Conab apontam que grande parte dessa revisão para baixo na estimativa do Estado se deve a uma retração na projeção de produção de soja. Em dezembro, o órgão previa que Mato Grosso do Sul colheria neste ciclo 6,243 milhões de toneladas da oleaginosa e no relatório de janeiro o volume estimado é 6,051 milhões de toneladas, o que representa 192 mil toneladas a menos.

Com esse patamar de produção, o crescimento previsto para a safra de soja sul-mato-grossense passa de 34,9% para 30,7% em comparação com as 4,628 milhões de toneladas colhidas no ciclo anterior.

Em contrapartida, a Conab elevou sua estimativa para a primeira safra de milho em Mato Grosso do Sul. No levantamento de dezembro, a projeção era de que fossem colhidas 322,3 mil toneladas do grão e no de janeiro esse número subiu para 360 mil toneladas, o que significa 37,7 mil toneladas a mais.

Dessa forma a retração da produção de milho primeira safra no Estado deve ser menor do que o previsto inicialmente quando confrontada com a safra 2011/2012, que foi de 458,9 mil toneladas. A redução estimada até o ano passado era de 29,8% e caiu para 21,6%.

Fonte: Agrodebate

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