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Recebimento de fertilizantes para o plantio no MT é normalizado

O recebimento de fertilizantes para o plantio da safra de soja está normalizado, segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). Segundo a entidade, cerca de 80% dos adubos para a soja já estão nas mãos dos produtores


Publicado em: 18/09/2012 às 20:00hs

Recebimento de fertilizantes para o plantio no MT é normalizado

De acordo com Otávio Behling Junior, analista de mercado do Imea, do fim de julho até meados de agosto, alguns produtores encontravam dificuldade para receber o produto na propriedade diante da greve dos caminhoneiros e problemas com frete, mas não houve falta de entrega do produto por parte das empresas.

De acordo com Behling Junior, havia muita carreta transportando milho, mas agora o problema se normalizou.

Carlos Eduardo Florence, diretor-executivo da Associação dos Misturadores de Adubos do Brasil (Ama), confirma que não faltou produto por parte das misturadoras, mas acredita que pode ter ocorrido algum problema pontual, como o frete mais caro. Segundo ele, os números de importação de fertilizantes de agosto, que ainda não foram divulgados, não devem mostrar redução.

As filas para descarregar adubos importados nos portos, comuns nestes últimos meses com a maior demanda para o plantio da safra, foram agravadas por chuvas em junho e julho e paralisações de fiscais federais.

Até julho, os produtores mato-grossenses já tinham comprado 99,8% da demanda por fertilizantes. De janeiro a agosto deste ano, o Mato Grosso importou 1,56 milhão de toneladas de fertilizantes ante 2,24 milhões no mesmo período do ano passado, considerando uma demanda de 3 milhões de toneladas importadas registradas em 2011. A queda no período é de 30%, sem considerar o aumento de cerca de 12% na área cultivada com soja neste ano em relação à safra passada.

Diante desses números, o Imea acredita que pode não haver aumento das importações por parte das misturadoras em virtude dos grandes estoques acumulados no fim do ano passado. “É possível que as indústrias tenham que reduzir os seus estoques para atender à demanda”, diz Behling Junior.

Fonte: Só Notícias

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