Conforme o vice-presidente da Fetag/RS, Carlos Joel da Silva, apenas duas indústrias apresentaram índices de reajuste: a Souza Cruz – 6,4% e a JTI – 6%. As demais (Universal Life, Alliance One, e Philip Morris) sequer apresentaram percentuais para o reajuste.

O dirigente ressalta que os percentuais oferecidos pelas fumageiras sequer cobrem a variação do custo de produção, que é de 9,6% para a variedade Virgínia e de 13,9% para a variedade Burley. “Os índices são insatisfatórios e não reconhecem e valorizam o trabalho dos fumicultores”, justifica.

Uma nova rodada de negociação foi agendada para o dia 3 de dezembro, na sede da Fetag/RS, em Porto Alegre. A reunião teve a participação de representantes da Comissão Interestadual de Negociação do Preço do Tabaco, que é composta pela Fetag/RS, Fetaesc/SC, Fetaep/PR, Afubra, Farsul, Faesc/SC e Faep/PR.