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Projeções mostram aumento da produtividade nacional

A produção de alimentos no país deverá crescer 21,1% nos próximos anos, passando dos atuais 153,26 milhões de toneladas (t) ano para 185,60 milhões (t), um incremento de 35 milhões até 2021/2022


Publicado em: 08/03/2012 às 10:50hs

Projeções mostram aumento da produtividade nacional

Os dados foram divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), durante a Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS), nessa terça-feira (06/03).

Produtividade - O coordenador de Planejamento Estratégico do ministério, José Garcia Gasques, disse que a produtividade será o principal fator de crescimento da produção. Soja, trigo e milho estão entre as culturas que mais devem crescer no período, com variações de 25,1%; 22,1% e 18,1%, respectivamente. Outros produtos, entre os quais o açúcar, o café e o leite também terão crescimento expressivo no período.

Pecuária - O desempenho da produção pecuária, no caso as carnes, chama atenção pela projeção de incremento: mais 10,9 milhões de toneladas de carnes em 2022, um aumento de 43,2%, passando de 25,3 milhões, no período que compreende 2011/2012 para 36,2 milhões, em 2022. Os bons prognósticos são atribuídos ao consumo do mercado interno, às exportações e à produtividade, especialmente pelo incentivo à pesquisa e disponibilidade de crédito para o custeio.

Política agrícola - Programas e projeções para o agronegócio brasileiro também foram apresentadas aos produtores rurais que visitaram a Expodireto. O secretário de Política Agrícola (SPA), Caio Rocha, o coordenador do Programa ABC, Carlos Magno, e o chefe da Assessoria de Gestão Estratégica, Derli Dossa, detalharam aos agricultores as ações implementadas pelo ministério ao longo de 2011 e início deste ano.

 Controle de preços  - Rocha destacou, por exemplo, os mecanismos de controle da variação de preços utilizados para atender às necessidades do produtor rural e as medidas de incentivo ao custeio, entre outros pontos. Segundo ele, o ministério vem atendendo as necessidades dos agricultores. Rocha citou os limites disponibilizados para custeio por meio do crédito (R$ 650 mil por produtor por safra); para estocagem (R$ 1,3 milhão); parceria e integração (R$ 70 mil); e crédito de investimento (R$ 300 mil). O secretário também reiterou a necessidade de se antecipar o anúncio da política agrícola para que ela esteja em sintonia com as cadeias produtivas.

 Capacitação dos produtores  - Durante a exposição do Programa ABC, o coordenador Carlos Magno, ressaltou a importância da capacitação dos produtores. "Precisamos avançar na divulgação do Programa ABC e da capacitação dos agricultores", salientou. O Código Florestal e a necessidade de o país ter uma legislação na área foi defendida pelo chefe da Assessoria de Gestão Estratégica do Mapa, Derli Dossa. No entendimento dele, o país não pode ficar sem regulamentar a questão, sob pena de perdas.

Fonte: Mapa - Ministéria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

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