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Produtores de calcário elogiam Programa de Correção do Solo no RS

O programa permitirá a correção de 41,6 mil hectares de solo, distribuindo 15 toneladas de calcário para 10,4 mil agricultores de 104 municípios do Estado


Publicado em: 20/06/2012 às 13:20hs

Produtores de calcário elogiam Programa de Correção do Solo no RS

Fernando Dias Representantes do Sindicato da Indústria do Calcário do Rio Grande do Sul (Sindicalc) se reuniram nesta terça-feira (19) com o diretor-presidente da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), Danilo Rheinheimer dos Santos, para discutir o Programa Estadual de Correção da Acidez do Solo. “Queremos acompanhar e difundir o programa, que é muito importante para aumentar a produtividade da lavoura gaúcha”, declarou o presidente do sindicato, Oscar Alberto Raabe.

O programa permitirá a correção de 41,6 mil hectares de solo, distribuindo 15 toneladas de calcário para 10,4 mil agricultores de 104 municípios do Estado. A Fepagro é a responsável técnica pelo programa. Os beneficiários da iniciativa são agricultores e pecuaristas familiares. O projeto é financiado com recursos dos cofres estaduais e conta com a parceria das prefeituras.

O Sindicalc solicitou que a Fepagro divulgue os dados referentes ao acompanhamento que será feito pela fundação junto aos agricultores beneficiados pelo programa. A intenção é difundir os eventuais aumentos de produtividade e estimular o consumo de calcário no Rio Grande do Sul.

O Estado tem uma capacidade industrial instalada para produzir 6 milhões de toneladas de calcário por ano. No entanto, o consumo em 2011 foi de apenas 3 milhões de toneladas. Segundo Raabe, a falta de informação sobre os benefícios da correção do solo são a principal causa do baixo consumo. O maior consumidor de calcário no Brasil é o estado de Minas Gerais, com 6,3 milhões de toneladas no ano passado.

Um adequado manejo do solo possibilita uma maior infiltração de água e permite o crescimento substantivo do sistema radicular das plantas em profundidade, provocando aumentos de produtividade mesmo em anos de estiagem. A expectativa é de um aumento de pelo menos 25% na produtividade das culturas produtoras de grãos.

Fonte: Assessoria de Imprensa Fepagro

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