Publicado em: 21/08/2012 às 16:30hs
Entre eles estavam três estudos de pesquisadoras da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ). Ana Elisa de Godoy apresentou seu trabalho sobre maracujá amarelo e goiaba, orientado pelos professores João Alexio Scarpare Filho e Angelo Pedro Jacomino do Departamento de Produção Vegetal (LPV). Magda Andréia Tessmer expos sua pesquisa sobre caqui giombo e fuyu e Luciane de Siqueira Mendes sobre pêssego douradão, orientadas pelo professor Ricardo Alfredo Kluge, do Departamento de Ciências Biológias (LCB).
Pêssego
No estudo sobre o pêssego douradão, Luciane Mendes buscou reduzir a lanosidade causada pela refrigeração no pêssego douradão. A pesquisadora explica que esse fruto deteriora-se facilmente em temperatura ambiente. Sendo assim, é necessário o uso da refrigeração para reduzir as perdas pós-colheita. Entretanto, a baixa temperatura pode promover a lanosidade, desordem fisiológica associada ao frio, que gera ressecamento na polpa, aparência farinácea, perda de suculência e sabor, o que limita o armazenamento refrigerado e a aceitação pelo consumidor. “Por esse motivo não há exportação de pêssego douradão. Como ele dura por volta de cinco a seis dias sem refrigeração, ele não aguentaria longas viagens”, afirma a pesquisadora.
Os resultados mostram que a aplicação do hormônio vegetal etileno associado ao 1-Metilciclopropeno (1-MCP) apresenta potencial de redução da lanosidade e manutenção da qualidade pós-colheita dos pêssegos douradão durante a refrigeração. “Diminuindo a lanosidade podemos cogitar a possibilidade de exportar o fruto”, conclui Luciane.
Fonte: Assessoria de Comunicação USP ESALQ
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