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Novos hábitos de consumo geram novidades no mercado de hortaliças

Frutas e hortaliças são fundamentais na dieta alimentar. Nos últimos anos, tem havido uma mudança significativa nos hábitos de consumo desse tipo de alimento


Publicado em: 21/05/2012 às 09:30hs

Novos hábitos de consumo geram novidades no mercado de hortaliças

É cada vez mais comum, em supermercados e sacolões, encontrar frutas e verduras já lavadas, higienizadas e embaladas, prontas para o consumo. São produtos minimamente processados, que unem conveniência e praticidade e conquistam cada vez mais espaço na mesa do consumidor.

Para Rodrigo Ikedo, coordenador de Suprimentos da GRSA, empresa responsável pelo fornecimento de serviços de alimentação para a unidade da Monsanto de São José dos Campos (SP), “as principais exigências dos consumidores hoje são quanto à qualidade (aparência, ponto de maturação, sabor) e frescor”. Para a unidade de São José dos Campos, a empresa fornece uma grande variedade de frutas, verduras e legumes, e os cardápios são elaborados pelos nutricionistas com o apoio da GRSA. “Buscamos maximizar o uso das hortaliças de acordo com a sua sazonalidade, o que torna o cardápio rico, saboroso e bem variado com produtos da estação”, explica Rodrigo.

O coordenador explica ainda que “os produtos minimamente processados sofrem limitações, principalmente, devido ao custo superior em relação ao do produto in natura, e à desconfiança dos consumidores em função das alterações de sua aparência, pela oxidação do produto por causa de variações de temperatura nos balcões refrigerados”. No Brasil, a comercialização de hortaliças e frutas minimamente processadas está concentrada em grandes cidades, e a maior participação no mercado é de alface, rúcula, agrião, couve, cenoura, batata e abóbora.

Soluções agrícolas

As necessidades do mercado consumidor  exigem investimentos em pesquisa e desenvolvimento de variedades de frutas, legumes e verduras melhores e mais resistentes, que atendam a essas novas necessidades da vida moderna. A Seminis, marca da Divisão de Hortaliças da Monsanto, investe anualmente cerca de R$ 3,5 milhões para que seus melhoristas de plantas e fitopatologistas conduzam pesquisas nas duas estações experimentais em Minas Gerais: uma em Uberlândia, onde contam com a infraestrutura da Estação de Pesquisa e Produção de Sementes da Monsanto, e outra em Carandaí, onde são estudadas e desenvolvidas novas variedades de cenoura, milho doce e pimentão.

Segundo Fernando Guimarães, gerente de Negócios da Divisão de Hortaliças, “a principal meta de desenvolvimento da divisão é a entrega de um pacote tecnológico completo aos agricultores, que envolve o cultivar, o posicionamento e o manejo técnico da nova variedade, e permitir que, por meio do nosso portfólio, possamos oferecer produtos de qualidade aos consumidores.”

Juliana Manco, analista de desenvolvimento de negócios da Divisão de Hortaliças, afirma que “um dos resultados do investimento em pesquisa feito pela divisão é a nova alface SVR2005, uma mescla de americana e crespa”. “A variedade, que é típica de verão, possui aparência de crespa, mas com as folhas crocantes característica da americana, além do rendimento superior às crespas comuns do mercado e da durabilidade no pós-colheita”, explica. Em ensaio realizado pela Monsanto e pela GRSA, em que a nova alface foi cortada e comparada com as outras, observou-se um aumento no aproveitamento de 17%. Atualmente, algumas unidades da Monsanto já são abastecidas com essa variedade.

Além da alface SVR 2005, a Seminis está desenvolvendo diversos novos produtos. “Temos o milho doce Honey Sweeter, que entrega maior rendimento às indústrias de processamento e maior qualidade de grão aos consumidores; um melão tipo Charentais Melorange, com mais sabor e qualidade; e o tomate Compack, uma variedade compacta com completo pacote de resistência a doenças, que são características importantes para os agricultores, e ótima qualidade dos frutos, um diferencial para os consumidores”, relata o gerente Fernando Guimarães.

Fonte: Monsanto em Campo

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