É o que prevê o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). De acordo com a nova legislação, o motorista profissional foi enquadrado na jornada de trabalho máxima de oito horas diárias.

Um exemplo é um caminhão que sairá de Rondonópolis rumo ao Porto de Paranaguá. Antes da lei, esta viagem levava três dias. No entanto, com a lei, este prazo aumentará, pois o caminhoneiro deverá descansar por mais tempo. O valor do frete na primeira semana deste mês de julho e o menor valor do mês de junho aumentou 19,3%, em média, para todos os destinos saídos de Mato Grosso.

Os maiores aumentos ocorreram nos fretes intermunicipais. Para se transportar grãos de Sorriso a Alto Taquari e Campo Novo do Parecis a Rondonópolis ocorreu um aumentou de 36,4%, 31,6%, respectivamente. Os fretes com destino aos portos de Santos e Paranaguá também tiveram altas significativas. Na rota Sorriso até Santos, o valor por tonelada está R$ 205, aumento de 5,4% no mês.

Já o trajeto entre Campo Novo do Parecis até o porto de Porto Velho está custando R$ 110 por tonelada, apontando aumento de 7,8% no mês. A união entre pico da safra de milho e a adequação do transporte de grãos começa a criar uma tendência sólida de alta no preço do frete em Mato Grosso.