Publicado em: 21/01/2013 às 18:00hs
Números que atraíram outras empresas em nível nacional, isso porque já para esta safra a Terasol Campo Novo Óleos Vegetais, que está se transferindo de São Paulo para Mato Grosso, começa a operar em definitivo.
De acordo com César Garcia, diretor de operações da empresa, o objetivo é nos meses de julho e agosto processar a safra deste ano, a projeção é de 100 toneladas nos primeiros anos e de 200 a 300 toneladas daqui a 4 anos.
Na avaliação de Garcia, as perspectivas são as melhores possíveis. “O Brasil ainda está aprendendo a lidar com o girassol, na Argentina, por exemplo, há 2 milhões de hectares plantados, e Bolívia e Paraguai, produzem 2 vezes mais que nós. Contudo, vislumbramos um grande crescimento nos próximos anos, sendo que Mato Grosso, por ser o principal produtor, certamente já está saindo na frente e além de Campo Novo outras regiões do Estado devem começar a investir nesta atividade produtiva.
O secretário de Desenvolvimento Econômico de Campo Novo dos Parecis, José Diogo Dutra, diz que o município faz o seu papel facilitando e negociando a vinda de novas empresas. “O Estado faz cumpre sua função, com o Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic) e nos temos uma Lei Municipal que disponibiliza terreno público para a instalação de novos investimentos que vão gerar divisas para a nosso economia. Além de ofertas de emprego, que sem dúvida nenhuma acabam surgindo e beneficiando os nossos munícipes”.
Girassol - O girassol é uma fonte importante de óleo comestível. Sua produção mundial ultrapassa 20 milhões de toneladas anuais de grãos. O óleo de girassol vem despertando, nos últimos anos, o interesse de muitos consumidores pelo recente conhecimento científico de que ele reduz o nível do colesterol que traz risco à saúde humana, quando em excesso nos vasos sanguíneos.
Originária da América do Norte a planta do girassol se desenvolve e produz bem na maior parte do Estado de São Paulo, Mato Grosso e outros estados em menor proporção. As regiões muito úmidas do leste e do Sul são inaptas para o seu cultivo. A incidência de doenças por excesso de umidade limita a produção nessas regiões. A cultura do girassol tem boa resistência à seca e ao frio, podendo ser usada com vantagem como segunda cultura.
Outra vantagem, é a sua total mecanização. O rendimento de grãos na lavoura de girassol pode atingir e ultrapassar 2500 kg/ha, com a tecnologia nacional atualmente disponível. Em áreas experimentais há registro de rendimentos superiores a 3000 kg/ha.
A cultura do girassol é pouco exigente em calor, desenvolvendo- se em ampla faixa de temperatura. Sendo que como outras culturas, é sensível à geada, que danifica sua folhagem e provoca chochamento de grãos quando ocorre na época do florescimento. Há, entretanto, materiais resistentes à geada, que não sofrem a queima de folhas nem o chochamento de grãos.
Temperaturas elevadas na fase de formação e maturação das sementes podem acarretar redução no seu teor de óleo. O desenvolvimento e a produção de girassol requer bom suprimento de água no solo no período que vai da germinação das sementes ao início do florescimento.
Após a formação dos grãos a cultura é favorecida por período seco.
Fonte: A Gazeta
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