Além disso, chuvas no início do período em algumas praças e o clima seco noutras também dificultaram o avanço das atividades. Enquanto na indústria de fécula a demanda por mandioca seguiu estável, nas farinheiras, houve forte avanço na quantidade de raízes processadas na semana passada, o que também fundamentou a alta nos preços.

A oferta de mandioca de segundo ciclo em algumas regiões tem sido baixa e produtores já estão colhendo raízes com até um ciclo. Diante deste quadro, alguns agentes consultados pelo Cepea têm expectativa de que as cotações subam a partir deste mês. Outros ainda indicam que o avanço no plantio pode diminuir o ritmo de colheita em algumas áreas. Por outro lado, alguns colaboradores apontam que parte das lavouras de mandioca que não foi colhida entre maio e junho, por conta do excesso de chuvas, poderá ser disponibilizada até o final de agosto.